A Bela e o Traficante

💕Cap 7 💕

Eu e VT estávamos deitados, mas ele estava inquieto, então me afastei de leve me apoiando no meu cotovelo:
-Vai pergunta!
-Eu sou tão óbvio assim?-Ele disse me puxando para mais perto:
-É! Pergunta logo, antes que eu mude de ideia!
-Onde aprendeu a atirar?
-No jardim da minha casa, minha mãe me ensinou desde que eu tinha sete anos!
-Que da hora! E seu pai?-Na hora mudei de assunto:
-Podemos mudar de assunto?
-E falaríamos sobre o que?
-Ah não sei, talvez o fato de eu estar seminua na sua cama...Mas to só pensando alto-Ele me puxou para o colo dele, iniciando um beijo quente, ele colou nossas testas dizendo:
-Você não vale nada!
Na manhã seguinte, acordei no peito do VT, que ainda dormia, dei um sorriso bobo e me levantei pegando meu telefone e antes de descer as escadas meu pai me ligou:
-Bom dia pai!
-Quem é esse com voce na praia?
-Nossa voce demorou para ver essa...É o garoto que eu estou ficando!-Ouvi ele bufando do outro lado da linha:
-Primeiramente eu já disse que o João é seu hospedes eu não tenho que ficar com ele, e segundo para de tratar isso com um escândalo! Eu não volto para casa até você voltar para Italia!-Disse desligando com raiva, fui para a cozinha , e senti alguém me abraçando por trás:
-Ta tudo bem?
-Não, mas faz ficar!
-Sabe que pode dicar aqui o tempo que precisar, né?
-Eu sei mas espero não precisar ficar tanto!-Durante o café percebi o VT meio distante, mas não falei nada!
Era domingo, estávamos naquela pracinha, estava sentada com uma caixinha de som, quando a Gi saiu da quadra e sentou do meu lado:
-O que voce está fazendo?
-Não dá para eu jogar, fica número ímpar!
-Ah eu jogo com vocês!-Disse me levantando, ela pereceu confusa e eu dei de ombros:
-Não deve ser tão difícil chutar uma bola né?-Ele riu e fomos para a quadra, acho que fazia anos que eu não me divertia assim, ainda rindo com o final do jogo, sai da quadra, quando peguei meu telefone, tinha uma mensagem do meu pai:
Estou voltando para Italia amanhã!-Tentando me manter imparcial senti alguém todo suado me abraçando por trás:
-Quem era?
-Meu pai, finalmente posso voltar para casa!-Senti ele murchando um pouco atras de mim, mas antes que eu pudesse dizer algo ele se afastou:
-Eu te levo!
Voltei para casa na tarde seguinte, VT me deixou lá, mas mal falou comigo, estava distante, fiquei pensando se eu poderia ter feito algumas coisa, e isso arruinou a felicidade e leveza dos últimos dias. Alguns dias depois, perdi minha paciência e fui até o morro, para descobrir se alguma coisa tinha acontecido, mas assim que passei pela pracinha pude ver a Jenifer, ela estava no colo do VT, e naquele momento meu corpo foi tomado de raiva e no momento que ele percebeu a presença do meu carro se levantou, mas não dei chance dele chegar ate mim, acelerei o máximo que pude e saindo dali.
Tentando esquecer toda a raiva tomada em mim, fui para o shopping, e comprei muitas coisas que eu provavelmente nem precisava, mas na hora, fez muito sentido! Nem me dignei a voltar para casa, ali mesmo no estacionamento do shopping, me maquiei e me troquei

para uma festa que estava tendo no Blue, uma boate em Copacabana que eu amo,

esperei escurecer ali mesmo, e eram 18:00 quando cheguei na festa, em poucos minutos os shots e a música animada me fizeram esquecer tudo, percebi algumas pessoas tirando fotos e fazendo vídeos e percebi que eu provavelmente estava em sites de fofoca quando, meu pais, VT e Gi começaram a me ligar, resolvi atender a Gi, ver se ela queria vir, mas não foi a voz dela que eu ouvi:
-Aonde voce tá Rafaela?-Bufei e fiz questão de gritar:
-Ah vai se fuder VT!-Joguei meu telefone na piscina e fui até o bar:
-Uma cerveja, por favor...-O barmen me olhou percebendo que alguma coisa estava errada:
-Por que está aqui essa noite?
-Um pé na bunda!
-E ele era gato?
-Muito!-Disse deitando minha cabeça no balcão, o cara riu e me deu um shot:
-Por conta da casa!-Sorrindo virei o shot indo para a pista, muitas horas depois eu estava na pista de dança, quando senti alguém me agarras e me jogar por cima dos ombros, era VT ele começou a andar me ignorando enquanto eu falava:
-Ei? Me larga se brutamontes!-Comecei a me debater, mas ele era bem mais forte do que eu e só me largou quando chegamos na rua:
-Cade seu carro?
-Eu sei lá!-Disse tentando me afastar mas ele me puxou pelo braço:
-O que tem de errado com você? Uma hora você quer outra você não!-O olhei confusa:
-Eu nunca disse que...-Ele me interrompeu:
-Você está muito bebada, eu vou te deixar em casa, a onde está o sei carro?-Apontei para o estacionamento, e lhe dei a chave.
Entrei no carro, me encolhendo no banco do passageiro, tentando entender tudo que estava acontecendo, mas não deu muito certo, quando chegamos na monha casa eu murmurei:
-Podemos conversar amanhã?
-Ta!-Ele disse meio seco, evitando contado visual:
-Vai com o meu carro, amanhã eu pego!-Desci do carro e esperei ele acelerar para entrar em casa, completamente bêbada e confusa dormi no sofá.