Bem baixinho, se não ela vai poder nos ouvir

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1:27 AM Quinta-feira

Suas mãos foram ao encontro de minhas coxas me puxando para o seu colo, me sentei e solto um murmúrio contra seus lábios após sentir um volume entre as bandas de minha bunda.

— Olha o que você faz comigo com apenas um beijo – Solto uma risada baixa e volto a beijá-lo, agora com leves movimentos de vai e vem contra seu ventre causando gemidos em nós dois, assim que o beijo foi cortado pelos gemidos, seus lábios foram em direção a meu pescoço.

— Ah-... só com um beijo? – Em resposta, ele morde o espaço da minha clavícula me fazendo soltar um grunhir de êxtase, a sua respiração foi contra o local após sorrir com o meu ato – Estamos em frente a minha casa e se esse carro ficar se movimentando muito, vão achar estranho, Minho, não acha? – Digo ofegante com os seus beijos subindo e descendo entre meu pescoço sensível.

— E o que você você sugere, Han? – Sussurra o meu nome com os nossos lábios se encostando e seus olhos profundamente me olhando, só não desmaiei ali mesmo porque eu não quero perder isso por nada.

— Você quer entrar? – Passo minhas mãos em sua nuca e fazendo um carinho, ele morde os lábios como se estivesse pensando e eu passo minha língua no lóbulo de sua orelha, sentindo o se arrepiar por minha conta — Hm? – Digo para o incentivar a me responder e ele suspira me fazendo levantar o olhar para encará-lo

— E a sua mãe está em casa? – Minha mente por um momento parou e assim, eu percebi que eu tinha esquecido dela.

— Aí meu Deus – Voltei a me sentar no assento do passageiro – Eu me esqueci totalmente da minha mãe, você ainda está com ela e...

— Na verdade, não – O olho surpreso e logo em seguida franzo o meu cenho não entendendo – Eu terminei com ela antes de sair da sua casa naquele dia.

— Mas ela ainda tem esperanças, Minho, ela mesma me disse ontem – Ele bufa e se senta virado para a minha frente – É sério, Minho, eu não posso fazer isso...

— Eu disse com todas as letras que não queria mais namorar com ela e que poderíamos continuar sendo amigos, talvez isso a fez achar que pode acontecer alguma coisa entre a gente ainda, eu não sei... – Encosto a minha cabeça no encosto do banco respirando fundo

— Agora eu estou puto, porque estou com tesão e não posso resol- – Sinto a mão dele em cima de minha barriga e foi a escorregando devagar até parar em cima da minha ereção, meus olhos se abriram e eu já estava a míseros centimentos do rosto de Minho novamente.

— Ah, meu amor... é claro que podemos resolver isso, mas você tem que prometer que não vai fazer muito barulho, hm? – Mais um gemido é feito por mim após sua boca lamber meu pescoço novamente e apertar o meu volume — Vamos... – Ele me deixa ofegante dentro do carro enquanto abre a porta, saindo do automóvel silenciosamente e para em frente ao vidro do meu lado me encarando de braços cruzados.

Respirei fundo e sai do carro. Ele segurou a minha mão e me puxou para entrada, antes que eu abrisse a porta, eu coloquei a mão em seu peito o parando e fazendo ele me olhar.

— Estou escutando a televisão ligada daqui, então você vai pelos fundos e entra pela janela – Ele assente e me dá um selinho – Você sabe qual é a minha janela, né?

— Cortina preta, certo? – Assinto para ele e novamente ele me dá um selo mais demorado na boca, mas sai logo em seguida piscando para mim e indo em direção a parte de trás da casa.

Respirei fundo para acalmar o meu coração e respiração, destranco a porta e entro na sala vendo a televisão ligada com o som não tão alto e a minha mãe deitada no sofá rosronando de sono. Na mesinha em frente, tem uma jarra de suco e um pote com poucas pipocas [estas que ela deve não ter conseguido comer], vou em direção da televisão em silêncio e a desligo, olho para ela e a mesma não teve uma pequena reação, suspirei aliviado e fui até meu quarto através do corredor.

O namorado da minha mãe | min + sungOnde histórias criam vida. Descubra agora