Tentativa de se esconder e pizzas, mas no fim...

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— O que você está fazendo aqui? – Minho pergunta de um modo desesperado e ela sorri abobalhada com os olhos caídos.

— Eu vim visitar você, ué, agora não pode? – Ela tenta entrar, mas Minho inclina um pouco a porta a impedindo de entrar no seu apartamento – Ei!

— Agora não é uma boa hora e você está bêbada em horário de trabalho, Sumin, você precisa ir para casa – Ele a segura pelos ombros e ela revira os olhos, mas depois ajeita a postura de um jeito repentino e segura as bochechas do Minho o fazendo arregalar os olhos e eu também.

— Eu ainda gosto de você, Lee Minho e não sei o porquê de você não gostar mais de mim, mas eu ainda quero você – Ela tenta se aproximar mais e pelo o que parece, é para um beijo.

Por um instinto meu e não sei da onde saiu, me levantei bruscamente de cima do tapete e por isso, acabo tropeçando em meus pés e caio novamente, porém agora causando um barulho que os dois não conseguiram ignorar e Minho olha para a minha direção.

— Quem está aí? – Minha respiração falhou no mesmo instante e Minho a segurou pelos ombros para não avançar mais nenhum passo, assim a impedindo de me ver. Resmungo irritado com o meu tropeço e me levanto [novamente] silenciosamente, sem o sentimento de ciúmes e ando até o canto da sala na ponta do pé – Minho, você já está me traindo?

— Eu não estou te traindo até porque você não é mais a minha namorada, Sumin – Agora parece que a sua paciência já tinha acabado e ele revira os olhos quase bufando com a situação – Eu vou chamar um uber para você – Ele coloca a mão no bolso, porém tira a mão vazia, depois me olhando desesperado porque o celular estava no sofá – Me dá o seu celu-

— Pode deixar que eu mesma faço isso... – Ela mexe no celular com os olhos estreitados e um tanto confusa por conta da bebida – Eu sei que tem alguém aí com você, mas... – Ela para de dar atenção pro celular e olha para o Minho – Eu queria tanto te dar um beijo agora, como o da última vez, você parecia tão apaixonado por mim, o que aconteceu? – Franzo o cenho não gostando da situação.

Mesmo ela sendo a minha mãe, ser insistente assim não é do fetio dela e ele não quer ficar com você, mãe.

— Não, Sumin, é melhor chamar o carro – E novamente as suas mãos foram até os ombros dela a impedindo de avançar, mas por um impulso, ela consegue olhar para dentro da sala depois de eu me virar para ficar de costas a eles e de frente a janela, e por alguns segundos o meu coração tinha parado, pois Minho a segurou antes de ela olhar para o canto eu estou e assim ela não me viu. Eu acho.

Ela bufa, porém olha para ele com um semblante triste e sai pelo corredor sem falar uma palavra. Ele olha para o corredor por uns segundos e depois fecha a porta respirando fundo. Saio de perto da janela depois de ouvir a porta fechar.

Ele me olha preocupado e eu o olho confuso, já que ele não falou nada, apenas abriu os braços me chamando para o seu abraço. Eu ando em sua direção ainda receoso com o que aconteceu para ele me olhar assim e retribuo o seu afeto. Seus braços me apertaram contra seu peito e o seu coração acelerado podia ser sentido por mim, enrolo minhas mãos por sua cintura e coloco meu rosto em seu pescoço, e para isso tive que me colocar na ponta do pé, mas não me incomodei e apenas fiz.

— O que aconteceu? – Pergunto [agora eu] preocupado e ele nega com a cabeça – Ela falou alguma coisa?

— O olhar dela... – Levanto o meu olhar não compreendendo o que ele está querendo dizer – Eu acho que ela- – Ele para de falar na hora e depois balança a cabeça negativamente – Deixa para lá, pode ser algo da minha cabeça.

— Mas Minho, agora eu quero saber – Digo manhoso e ele ri fraco negando com a cabeça

— Deixa para lá, Ji – Ele beija minha testa e me solta do abraço. Volta a se sentar no sofá e pega o celular enquanto o olho confuso com o que aconteceu – É melhor assim – Ele sussurra essa parte para eu não ouvir, mas eu consegui o ouvir.

O namorado da minha mãe | min + sungOnde histórias criam vida. Descubra agora