Um fim em "nós"

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Essas foram as duas semanas mais incríveis da minha não tanto interessante vida.

Lee Minho foi a surpresa que o destino me deu e eu sinto que devo a ele por ter me enviado um homem como este. Eu só conseguia sorrir e sorrir até sentir minhas bochechas doerem como nunca o dia inteiro. Até mesmo quando ele não estava em casa, quando os meus pensamentos voavam para ele, minhas bochechas doeriam.

Estamos em um nível de eu usar roupas dele e vice-versa, ele chegar do trabalho e eu ter preparado a janta para ele, e quando eu acordava, teria [todo dia] um café-da-manhã diferente me esperando.

Ele consegue me surpreender e mesmo se fosse uma monotonia, todo dia a mesma, eu não ia reclamar, não se eu estivesse com ele. Sim, eu me preocupava toda hora com a minha mãe, mas também não deixaria de me importar com o que estava sendo construído por ele e por mim.

E ele me dava notícias dela, até que no começo da segunda semana as conversas sobre ela não era mais acontecida, e na quinta-feira a noite, eu o perguntei o porquê de ele não me falar mais nada.

— Minho? — Chamei a atenção dele, esta que estava no seu prato de comida e celular ao mesmo tempo.

— Hm?

— Como está a minha mãe? — Me senti apreensiva assim que ele suspirou e colocou o celular em cima da mesa.

— Ela não tem ido para o trabalho já faz quase uma semana...

— O que?

— É... e o secretário pessoal dela disse que ela vai ficar mais uma semana em casa, mas não me disse o motivo — Mais nenhuma palavra saia de minha ou da boca dele, ficou um silêncio desconfortável tanto para mim, quanto para ele

— Eu pre- — Paro de falar assim que sinto a mão dele em cima da minha

— Não se preocupe, por favor, daqui uma semana ela volta e vai ficar tudo bem

Depois dessa "conversa", eu e ele não entramos mais nesse detalhe e voltamos a comer normalmente. Só que, aparentemente, não estávamos com clima de ver um filme ou fazer outra coisa além de ir nos deitar e dormir, mas essa última coisa eu não consegui fazer, mesmo tenho os braços dele ao meu redor, da minha cabeça sendo acariciada ou até mesmo o beijo dele de boa noite. Nada disso me fez conseguir pregar os olhos a noite inteira, era apenas cochilos e do nada acordava como um susto.

11:00 AM Sexta-feira

Agora aqui estou eu de frente a minha antiga casa depois de esperar o Minho ir trabalhar.

Meu coração bate tão forte que chega a doer, minha respiração estava fora do automática me forçando a inspirar e expirar, e minhas mãos não paravam quietas, tive que segurar as minhas duas uma na outra para parar o tremelique.

Sentia que eu podia desmaiar em qualquer momento, mas eu tinha que andar até a porta e apertar aquela maldita campainha.

Repsirei fundo umas duzentas vezes para ter coragem de estender minha mão e apertar aquele botão, e fiz.

Ela apareceu, com olheiras mais fundas possíveis, boca seca e ressecada e com um olhar de quem precisa de ajuda.

— Mãe? — No mesmo momento, ela tentou fechar a porta, mas eu me forçei a entrar e a impedir de me trancar do lado de fora — Mãe, pelo amor de Deus, o que está acontecendo?

— E você se importa? — Sentir o seu olhar queimar em mim e eu me segurei como nunca para não chorar na frente dela

— Sim e por isso que eu estou aqui, mãe

O namorado da minha mãe | min + sungOnde histórias criam vida. Descubra agora