Changes Are Good

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"Oh, Senhora Cabeça de Batata, me diga
É verdade que a dor é beleza?
Um novo rosto vem com garantia?
Um rosto bonito vai tornar as coisas melhores?"

-Melanie Martinez, Mrs. Potato head

As nuvens passavam rápido pelo céu, me sentia enjoado dentro do avião.
Estava ansioso e ao mesmo tempo nervoso.
Rezava para que na Grã - Bretanha as coisas fossem melhores do que foram na minha antiga cidade.
"Vai dar tudo certo.", Repetia mentalmente.

- Você se despediu de seus amigos? - Minha mãe perguntou ao meu lado no avião.

-sim, Eric disse que iria nos visitar no próximo mês.

Eric era meu único amigo. Não era dos melhores, mas sempre dava tudo de si para atingir seus objectivos. Ele é um garoto muito animado para quem tinha 18 anos. Ele ama correr e descobrir coisas novas, sempre me puxando para isso. Nos conhecemos à 2 anos atrás, quando entrei no penúltimo ano escolar.

- Isso seria incrível! - Meu pai falou do lado da minha mãe. - A casa é enorme, daria para você convidar ele e outros amigos.

- O pai sabe que não tenho "outros amigos"- James Potter me encarou pensativo.

- Ainda não percebi o porquê, você é incrível. - Minha mãe passou a mão no meu cabelo com um sorriso gentil.

- Não há muitas pessoas que querem ser amigos de um filho de investigador policial e uma investigadora paranormal. - Minha mãe olhou para o meu pai e depois para mim.

- Aqui é diferente da Califórnia. Tenho certeza que fará muitos amigos. - meu pai falou sorrindo gentil, eu suspirei, havia ficado cansado de acreditar que faria amigos. Sempre gostei de ficar no meu canto, por conta da timidez, era raro alguém ser meu amigo por mais de 2 semanas, eles sempre se afastavam da maneira em que me abria ainda mais com eles.

- Falta muito?

- Meia hora, pode descansar, quando chegarmos eu aviso - assenti para a minha mãe.

//Quebra de tempo//

- Bem-vindo a casa! - Minha mãe disse animada assim que chegamos na mansão.

Era uma casa grande com possivelmente 3 andares, dois confirmados e talvez um sótão. Toda em cor amarela, havia em sua frente um enorme relvado, na frente da mesma tinha uma cerca e um portão. O carro passou pelo portão estacionado na frente de uma janela.

- Meu Deus, isso é maior do que eu imaginei! - Falei animado assim que sai do carro correndo, correndo pelo relvado sorrindo. Me sentia bem naquela casa, isso já era um bom passo para tudo dar certo.

- Tome cuidado Harry! - Ouvi a minha mãe me avisar.

- Não se preocupe! - Gritei de volta, me deitei no relvado frio, encarando o céu. Eu sempre fui apaixonado por coisas simples, incluindo a natureza. Então saber que minha casa era desse jeito, com o relvado grande e duas árvore em cada ponta da casa, me fazia sentir melhor.

- Harry, sai daí desgraça! Vem nos ajudar! - Meu pai gritou, minha felicidade durou pouco. Ri mentalmente me levantando e seguindo de volta para o carro.

- Seu pai vai abrir a porta, então pegue nessa caixa e coloque lá dentro. - Minha mãe me deu uma caixa média, estava um pouco pesada.

- As chaves, querida? - Meu pai perguntou com uma caixa grande.

- Você que tinha. - Ela continuou tirando as caixas de dentro do carro e colocando ao seu lado no chão.

- Não, você que tinha. - Meu pai falou, minha mãe o olhou séria.

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