Chapter 31

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As garotas se beijavam com afobação enquanto um filme qualquer rodava na televisão. Sarah mal podia respirar, mas se negava a parar de beijar Juliette. A garota gemeu baixinho quando Juliette arrastou as unhas em suas costas por baixo da blusa e não resistiu em apertar com vontade a cintura de sua namorada, acariciando a barriga lentamente.

- Sah, por favor.. - Juliette sussurrou em um choramingo, enquanto Sarah desceu uma trilha de beijos ao longo do pescoço da garota.

Sarah queria, Juliette queria, então por que não? Foi o pensamento impulsivo de Sarah que a fez deslizar sua mão para dentro da calça de moletom que Juliette usava, a acariciando por cima da calcinha. Ela ofegou quando sentiu o quão úmida a calcinha da garota estava.

"Não vou fazer nada além de ajudá-la. Não vou ir mais além." Repetia em seu interior como um mantra.

- Isso é bom... - Juliette gemeu baixinho, abrindo inconscientemente as pernas e fechando os olhos para desfrutar do toque de Sarah.

- Eu vou te ajudar a parar a vontade, está bem? - Sarah murmurou, vendo Juliette assentir e voltar a colar as bocas.

Os dedos de Sarah começaram a massagear o clitóris de Juliette por cima do tecido, fazendo a garota se contorcer abaixo de si.

- Sah, isso é muito gostoso.. - Juliette gemeu, mordendo o lábio inferior de Sarah para abafar um gemido alto. Sarah acelerou os movimentos, sentindo as unhas de Juliette se arrastarem em suas costas.

- É? - Sarah perguntou, quase explodindo em sua própria excitação.

- Sim, você está se aproveitando de mim. Todos sabem disso. Você é uma aproveitadora de inocentes.

Aproveitadora.

Aproveitadora.

Os olhos se abriram e Sarah se sentou na cama, olhando tudo em volta. Maldito pesadelo dos infernos!

Sentiu o desconforto em sua intimidade e se levantou, trancou a porta e voltou a se deitar. Fazia quatro fins de semana desde o primeiro que Juliette havia ido em sua casa e desde então não conseguia parar de se excitar com simples toques ou a ter aqueles sonhos onde Juliette ou Fátima a acusavam de ser aproveitadora.

Ela sabia que não era, mas sabia que estava há tempo demais sem ter um orgasmo. Provavelmente era por isso que estava tão frustrada ultimamente. Isso acabaria ali, pensou.

Sarah retirou toda a sua roupa e olhou no relógio, em menos de uma hora ela teria que ir buscar Juliette, era uma rotina de seus fins de semana elas passarem ali, juntas, enquanto no meio de semana Sarah iria visitá-la em sua casa pelas manhãs, afinal suas aulas práticas haviam voltado.

A garota suspirou e focou em Juliette: Não seria errado se masturbar pensando nela agora, seria? Afinal ela não era tão inocente naquele assunto mais e já havia deixado claro para Sarah que se excitava com ela. Tal pensamento fez Sarah descer uma mão até sua clavícula e acariciar a região, descendo-a até seus seios. Seus dedos indicador e polegar se fecharam contra o bico entumescido e ela o apertou levemente, enquanto sua mão escorregava por sua barriga até alcançar seu clitóris.

Ela não precisa de muito, estava completamente excitada e, por isso, começou a massagear o nervo rígido, lembrando dos beijos quentes que já havia trocado com Juliette, lembrando da maciez da pele da garota, da suavidade do toque dela contra seu corpo. Ela arqueou a coluna quando sentiu que estava perto.

Doce céus, quanto tempo não experimentava a sensação. Seu centro pulsava em clamor a um orgasmo quando Sarah introduziu dois dedos em seu interior, gemendo baixinho com a sensação avassaladora que dominou os seus sentidos.

Ela começou um delicioso movimento de vaivém e, com polegar, acariciava seu clitóris. Acelerou os movimentos quando sentiu que estava na borda, seu corpo já estava suado pelos movimentos rápidos e graças ao calor que a inundava, mas não estava sendo o suficiente, então apertou seu seio com mais vontade e retirou os dedos de dela, os levando completamente encharcados até seu clitóris e começando a massagear o nervo com dedos que antes estavam em seu interior. Ela gemeu ao sentir o quão molhada estava e acelerou ainda mais, aplicando mais pressão.

Estava chegando.

Estava chegando.

Podia senti-lo.

Todavia, batidas na porta a fizeram pular assustada.

- Quem é? - Sarah perguntou, sentindo a frustação e o mau humor inundarem cada célula de seu ser.

- Juliette e Fátima estão lá embaixo. - Fiuk gritou de volta, fazendo Sarah estranhar. Era sempre ela que ia buscar Juliette.

- Avise-as que vou tomar um banho bem rápido e em um segundo já desço. - Disse, recolhendo suas roupas do chão. - E diga para ficarem à vontade. - Avisou por fim, indo em direção ao banheiro.

Ela não conseguiria terminar o que havia começado, nunca funcionava por pressão, então nem se daria ao trabalho de tentar.

[...]

- Oi, coisa linda. - Sarah disse assim que desceu da escada, dando um selinho em Juliette, afinal Fátima já havia se acostumado, porque Juliette se recusava a ter uma despedida sem um beijinho descente, como costumava chamar. - Olá, Fátima. - Sarah disse, dando um beijo no rosto da mulher.

- Olá, criança. - Fátima respondeu gentilmente. - Não precisa fazer essa cara, só vim porque Juliette alegava estar com saudades e queria te contar a novidade. - Falou rindo ao ver a expressão preocupada no rosto de Sarah.

- Novidade? - Sarah perguntou confusa, mas paralisou ao ver Juliette se levantar do sofá e caminhar pela sala. Seus olhos percorreram o ambiente à procura das muletas, mas não as encontrou.

- Oh meu Deus... - Ela disse incrédula. - Eu estou.. Estou tão feliz. - Sarah exclamou, vendo Juliette se aproximar dela e tocar seu rosto delicadamente.

- Por que está chorando, Sarará? - Juliette perguntou, enxugando uma lágrima no rosto de Sarah.

- Porque a minha namorada está completamente bem e isso faz muito feliz meu coração. São lágrimas de alegria, sua boba. - Sarah explicou, colando sua testa na de Juliette.

- Agora eu vou poder descer as escadas e preparar nosso café na manhã igual você faz para mim. - Juliette disse sorrindo.

- Sarah será que podemos conversar um momentos antes de eu ir? - Fátima perguntou e Sarah assentiu.

- Claro, como está? - Sarah perguntou, dando um selinho em Juliette e acenando a cabeça para Fátima a seguir até a cozinha. - Eu estava pensando, se você quiser vir passar os domingos com a gente eu ficaria muito feliz. Não gosto da ideia de te deixar sozinha por um fim de semana todo.

- Juliette anda exigindo uma certa liberdade normal para sua idade, prefiro não atrapalhar. - Fátima disse sem jeito, se ajeitando em uma das cadeiras dali. Sarah imitou seu movimento e também se sentou.

- Imagina, Juliette adora sua companhia e eu também. Não se preocupe com isso. - Sarah disse, segurando a mão da mulher.

- Acredito que precisem de um momento de privacidade e, bem.. - Ela limpou a garganta. - Meu limite de constrangimento foi muito ultrapassado, então estou bem com isso. - Replicou rindo e Sarah assentiu.

- Bem, sobre o que queria conversar? - A mais nova perguntou.

- Sobre, hm, vocês. - A mulher disse envergonhada. Sarah arqueou uma sobrancelha. Sobre elas? O que Fátima teria para falar, afinal?

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Bom dia baby's, em comemoração por Juliette ter ganhado o líder, vou fazer uma maratona para vocês. Espero que gostem.

- Moon ❤

Em um piscar de olhos - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora