Acreditaria se dissemos que a magia existe? Que Harry Potter e Percy Jackson realmente viveram todas aquelas aventuras? Se sim, esse livro é para você amante da fantasia. O Projeto Flor de Lótus reúne diversos autores em diferentes contos sobre esse...
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Andando pela rua estreita, encontrei um gato perdido, ele tinha uma coleira e é mansinho, consegui pegá-lo e tirar a coleira. Vejamos, tem um endereço. É aqui perto. Vou andando até chegar na rua, dobro a direita, entrando nela e procuro o número. Aqui, bato na porta, não tem campainha. O gato preto e felpudo se esfrega em mim e mia, indicando a porta com o focinho.
Empurro a porta e vejo tudo muito escuro, entro e de repente a porta fecha. O gato pula do meu colo e se esfrega em minhas pernas. Passo as mãos pelas paredes procurando um interruptor. Só vejo sombras. - Aloô, tem alguém aí? Tô entrandô...
O gato mia e vai em frente, sigo ele e dou de cara em outra porta, acho a maçaneta, abaixo e abro. Vejo uma luz e passo pela soleira.
Ahhhh!!!!!
Mas o que é isso?!
- Seja bem vinda ao meu Reino princesa!
- Quem é você?
- Meu nome é Cristopher, sou o rei deste lugar.
- Mas que reino é esse, onde fica?
- Fica num lugar proibido, onde ninguém pode acessar se não tiver um coração puro.
- E eu tenho um coração puro? Achei que era tão pecadora.
- Você foi testada e aprovada, quando me achou na rua em forma de gato e me trouxe pra casa.
-Então foi você?
- Sim fui eu. Mas venha conhecer meu reino.
Na mesma hora chegou alguns servos com uma capa e uma coroa, me vestiram e puseram a coroa. Um caminho de pétalas de rosas nos direcionava a um imenso castelo.
Andamos até chegar lá e olhando em volta, era tudo muito lindo. Muitas árvores e flores variadas, o perfume de jasmim inundava o ar, que é tão puro e fácil de respirar
A porta do castelo era imensa e foi aberta por dentro por dois criados. Entramos! Ele sempre segurando minha mão. Conforme fomos andando, vários criados se curvavam nos cumprimentando. Passamos por fileiras de portas até chegarmos num enorme salão.
Notei numa das portas uma carinha de criança, era uma menininha, sorriu pra mim. Seu sorriso era mimoso, sua boquinha vermelha, seu cabelo liso e preto era curto e de franjinha. Parecia uma japonesinha de seis anos. Mas ela sumiu tão rápido, que pensei ser imaginação minha.
Depois de adentrarmos o salão, ele me guiou a uma mesa muito farta, com diversos tipos de comida. Me pôs numa cadeira na ponta da mesa e foi sentar na outra ponta. Devia ter uns cinco metros entre nós. Minhas pernas ficaram escondidas pela enorme toalha que cobria a mesa.
Agora a garotinha apareceu do lado das minhas pernas por baixo da toalha. - Não olhe pra eu, finja que não tô aqui, vô ajudar você - ela falou enquanto eu olhava pra frente e sorria.