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Olá, bem vindos à "Não tem nada que vocês querem que eu não faça".

Para quem chega aqui agora, é recomendável que se leia a primeira fic, afinal, haverá referências e significados dos quais só se conhece a profundidade real com ciência de pequenos fatos de NAC.

Mas, prometo desde já que vou tentar deixar o melhor explicado possível quando Filhos da Aurora exigir coisas importantes que ocorreram na temporada anterior.

Então, por fim, está lançada a nova jornada, a segunda temporada de Nas Águas do Caribe.

Aviso do cap: Contém gatilhos com violência, cuidado ao ler.

Boa leitura!~

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De longe, Aurora não parecia o poderoso refúgio pirata que as lendas diziam ser.

Na verdade, estando no meio do Pacífico e perdida entre longas temporadas de névoa marinha espessa, ela parecia apenas mais uma ilha perdida no oceano, sem muito de especial no território extenso, logo após as praias de areia branca.

As folhas verdes das árvores eram densas e baías se escondiam pelo território, cobertas pelo canto das aves que se embrenhavam na vegetação e voavam por sobre as copas, como um paraíso perdido num mundo de ninguém.

Ela parecia vazia.

Como se nunca houvesse sido tocada por uma alma viva, imaculada.

Entretanto, sob o manto frondoso das folhas das árvores, entranhando-se pelo interior selvagem até o ponto onde se escondiam as aberturas das cavernas subterrâneas, havia sinais. Marcas em locais específicos, desenhadas como o formato da ampulheta que os definia, para guiar os membros daquele reino perdido até o subsolo, de onde os detentores de toda a frota que se escondia pela ilha governavam, sob leis que coroa nenhuma saberia explicar.

Um mundo de cavernas que se escondia no litoral sob o céu, repleto de estruturas de madeira, metal e corda, para abrigar os marujos que ali tinham sua sede. Sob a liderança dos oito de maior confiança e acima deles, após a tênue linha hierárquica baseada em confiança, dois reis.

Dois homens capazes de exercer o poder maior, coordenando cada passo com o apoio de ferro daqueles que os acompanhavam, com alcunhas carregadas no pavor dos sussurros de quem se atrevia a desbravar o mar e todas condensadas em um único nome: A Corte Aurora.

Vinda da tripulação que há anos não tomava os mares, remanescentes das antigas lendas de Illusion e Thanxx e das loucuras por amor cometidas no solo de uma cidade que afudara logo depois de sua partida.

Poderosos, perigosos, unidos.

Com homens, mulheres, alfas, ômegas ou betas desbravando os mares sob seu poder, tomando e destruindo tudo o que havia à sua frente. Derrubando tudo o que coroas diziam tentar construir.

E sob eles, vindos do sangue pirata que corria em suas veias, aqueles que herdariam o império. Não iguais ou semelhantes, não piores ou simples sucessores, mas ainda melhores.

Treinados, criados e moldados por própria vontade, para entalharem seus nomes na história, ao lado dos nomes de seus pais.

Filhos da Aurora.

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Han Jisung estivera sozinho desde cedo, para guerrear pela vida com bem conseguisse. Vivera na rua e pelos cantos, comendo migalhas e sobrevivendo por pouco a invernos infinitos, esperando o dia em que o mundo decidiria que estava em sua hora de morrer.

Filhos da AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora