Raízes (pt 2)

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Ôlou~ (Megamente voice)

Esse cap requer lencinhos e um estômago cheinho de chocolate pra acalmar. 

Bom, pelo menos eu precisaria (eis uma autora emotiva). 

Perdoem e avisem qualquer erro, por favor. 

Boa leitura, doces!~

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Os ferômonios do Park-Kim se alteraram com a surpresa, por todos os cantos, ainda que a garotinha, mesmo muito pequena, parecesse não se importar.

Aquilo não podia estar certo, em qualquer que fosse o contexto. Hyunjin não tinha ideia de como não fora a primeira coisa que notara.

Um criança coreana, que trazia os traços de seu povo e a língua em que falavam, ruiva.
Como se trouxesse o verdadeiro nascer do Sol nos fios, nos tenros momentos em que o céu se permitia pintar da cor forte.

Não tinha muito conhecimento sobre isso, como funcionava a genética, mas tinha plena certeza de que aquele não era um evento recorrente para aqueles lados.

E que o único outro que sabia ter, compartilhava de metade do mesmo sangue que corria em suas veias.

Jiwoo voltou para dentro às pressas, ao sentir a alteração sutil nos ferômonios alheios, mas o jovem não se importou muito com a presença dela ao interromper Leedo, sentindo uma pontinha de culpa no fundo de seu estômago embrulhado.

- A menina...de onde ela é? - Questionou, num murmúrio engasgado. Suas íris desviaram para Leedo, comparando as feições de pai e filha. Não se pareciam. - Digo, ela é mestiça ou estrangeira? Não sei, talvez descendente por parte do outro genitor? Disseram que é sua filha, não é?

Os olhos de todos se voltaram inteiramente para si, as orbes de Jiwoo se estreitando imediatamente ao que os outros dois arregalaram os os olhos.

Hwajeong apenas observou a situação, o rostinho macio se inclinando para o lado enquanto ela analisava a face do "moço estranho".

- Sim, ela é minha filha. - Geonhak tomou a frente, com uma expressão estranha e cautelosa tomando o rosto. Ele sentiu a menina prender os dedinhos em seu cabelo e apressou-se para tentar evitar que ela os puxasse. - Não biológica, se é parte do que quer saber, mas também tenho certeza de que ela é puramente coreana. Então a resposta para a sua pergunta é não. Nem estrangeira, nem descendente.

Um murmúrio de concordância e confusão dançou nos lábios de Hyunjin, sob o olhar atento do casal presente. Ele, no entanto, apenas fez uma expressão pensativa.

Aquilo fazia algum sentido? Ainda não acreditava que achara alguém ali com os mesmos cabelos vermelhos de seu pai. Era um evento e tanto, mesmo que aparentasse ser aleatório demais para seu gosto.

Antes que pudesse chegar a conclusões, algo em seu rosto pareceu alarmar as partes mais profudas do instinto de Jiwoo, pois o cheiro da alfa chicoteou contra o seu, fazendo-o recuar.

- Por que a pergunta, tão de repente? - Jiwoo questionou, na defensiva, tirando a filhote dos ombros do pai e a apoiando nos próprios braços como se quisesse protegê-la de Hyunjin. Ele notou que o tom provocador de antes se tornou fechado e agressivo, quase uma ameaça. - Não acha que está querendo saber demais para alguém que acaba de acordar na casa de outra pessoa?

O olhar afiado passou para Geonhak.

- E você, tão facilmente dando informações. Não tem um pingo de senso? Não pensa no que ele pode fazer ou qualquer coisa do tipo? Esse garoto é um estranho aqui!

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