𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑐̧𝑎.

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Costumavam me dizer que a dor era a saída para fraqueza

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Costumavam me dizer que a dor era a saída para fraqueza.

Alguém capaz de carregar as facas encravadas em seu corpo do seu passado, e jamais derramar uma lágrima por elas, era alguém que se devia temer.

A dor é algo miserável, mas eu sempre recorria a ela para lembrar quem eu era e o que eu fazia. Fazer sangrar e torturar me satisfaziam, mas isso me tornara desprezível. Eu matava, e fazia filhos da puta implorarem para respirar só mais um maldito dia.

E fodia como um verdadeiro sádico louco.

A segunda opção só fazia jus por um motivo: Vingança.

Algo sempre sai de nosso controle, algo sempre tem tudo para dar merda. E eu odiava quando dava merda. Descontar em alguma coisa era a opção mais viável. Sentimentos bons e ruins sempre podiam ser colocados para fora, de várias maneiras.

Eu descontava em trepadas.

Gentil foi uma das coisas que aprendi a não ser. Meu trabalho não permitia que esse sentimento tomasse posse de mim, do que eu precisava ser, e fazer algum dia.

Pessoas gentis não faziam outras gritarem. Nem de dor, nem de prazer.

A água fervente corroía minha pele. O grunhi de minha garganta, era completamente libertador e satisfatório. O estresse engolia-me como algo insaciável. Uma besta animalesca desejava sair desde o momento que Anneliese Hastings havia decidido tornar as coisas diariamente difíceis.

Eu queria castiga-la.

Minha cabeça repassava cada curva de seu copo havia horas. Era um maldito CD velho que não parava de rodar. Seja lá o que existe depois da morte, Deus ou o próprio diabo sabem o que eu desejava fazer com a ragazza.

Seus seios perfeitamente desenhados seriam um banquete em minha boca. Seu mamilo túrgido era o festim principal. Anne podia reunir as piores coisas dentro de si apesar de ser fodidamente linda, qualidades duvidosas para uma perfeita garota da elite, mas eu também. De uma maneira muito pior e bem amplificada.

Se ela era insana, eu já havia passado das coisas mais perversas. Se ela era faminta, eu era insaciável.

A bambina piccola era algo que eu ansiava. Por mais que eu a odiasse. E desejasse que queimasse nas profundezas do inferno. Eu queria toma-la e castiga-la.

O traseiro da maldita era lindo. E minha mão cairia bem ali.

Anne sempre andava com leveza, e mentia sobre o quão confortável era os sapatos altos. E que por mais que tentassem, não alcançaria minha altura.

Meus olhos abaixaram-se. Como não latejar com a imagem de Annelise em minha mente? Na porra da lingerie que impediu que meus olhos a admirassem como uma rainha. Pelo diabo, eu queria me ajoelhar diante da desgraçada.

Azriel: Guarda-Costas Onde histórias criam vida. Descubra agora