Sou Aizawa.

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tentativa de suicidio, narcisismo materno

Aviso minha mãe que estou vivo já que tem algumas horas que cheguei no hospital. Alías, ninguém vem me dar noticias sobre a passa fome, isso já esta me irritando, um cara passou por mim e eu o seguro pelo braço:

- Amigo, me explica uma coisa rapidão.

- claro, qual o problema ?

- Me disseram para esperar aqui, que viriam me dar noticias sobre o estado da minha amiga, mas até agora ninguém veio, estou aqui a horas.

-vou tentar achar alguma informação pra você, qual nome dela ?

- s/n

- sobrenome ?

- er... eu não sei.- digo meio sem graça, mas o homem não parece se importar com isso.

- qual o diagnostico ?

- tentativa de suicidio, ela cortou os braços e tomou muitos comprimidos com cerveja..- digo agoniado de ter que expor ela por informação.

- ok, vou atrás de alguma noticia, fique exatamente onde esta ok ? Se eu conseguir ou não informação, virei até aqui te dizer daqui a 10 minutos.

- perfeito então, valeu cara..- digo sincero, ele apenas sorri com os lábios e anda rápido como todos ops funcionários desse lugar. Não consigo me manter parado, fico andando de um lado para o outro, estou sem fone, meu celular ta com os minutos contados de bateria, mas só quero saber se ela esta bem, se a mãe dela sabe como ela esta, eu não devia me importar tanto, mas a vi desistindo da vida diante dos meus olhos, será que me pareço com aquilo quando desisto? Eu só queria abraça-la e dizer que a vida não é tão ruim assim, mas eu estaria mentindo, eu também estava ali para morrer, se for por na balança, ela também me salvou... Que loucura né? Mas não preciso pensar nisso agora, porque sem perceber os minutos se passaram, o enfermeiro estava de volta:

- Oi amigo, me perdoa por isso, mas a mãe dela a levou embora, não sei porque ninguém te avisou, mas ela esta em casa,. - aquilo faz meu sangue subir, eu estava a horas esperando e como ela foi embora naquele estado ?

- sabe me dizer se ela já tinha melhorado ?

- deram um remédio para ela vomitar tudo, estancaram o sangramento e ela recebeu bolsas de sangue, estava bem fraca e indisposta pelo que disseram, mas a mãe dela é médica aqui, então vai ser bem tratada, não se preocupe. - Então era isso, a mãe tinha vergonha de ter uma filha suicida no ambiente de trabalho dela.

- Ok... er.. Valeu por se esforçar pra me ajudar.

- Obrigado você, soube que precisou fazer uma cena na recepção para atenderem a garota, se não fosse por você, provavelmente a filha da doutora estaria morta. Agora eu preciso voltar ao trabalho, se cuide.

- Tudo bem, obrigado de novo. - ele da o mesmo sorriso com os labios e sai do mesmo jeito de antes, Pego meu capacete e vou para o lado de fora do hospital, subo na moto e vou para casa.

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E

u estava muito mal, após vomitar e receber sangue, minha mãe entrou no local onde fui atendida, ela não parecia preocupada, estava irritada:

- Você não pode ficar um dia em casa ?

Não consegue se controlar por uma noite ? Que droga s/n, não posso trabalhar sem ter noticias ruins sobre você?- aquilo tudo me doi, mas não é como se ela se importasse com isso, então respondo com sarcasmo:

Me deixe sentir sua dor.Onde histórias criam vida. Descubra agora