5 - Wine

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Oi, vocês que estão lendo! (digito isso com as mãos tremendo enquanto uma gota de suor cai pela testa por causa da minha demora)

Depois de um mês (e dois dias), trago mais um capítulo, que foi escrito, apagado, escrito de novo e apagado de novo, porque eu quis escrever algo com qualidade.

Antes do início da leitura, uma coisa rápida: todas as referências que eu trouxe até agora na história são reais, filmes e livros que eu já li (me avisem caso vocês queiram saber quais são). Além disso, uma coisa que eu sempre esqueço de falar: A Melissa Jefferson, professora de neurofisiologia, é a Lizzo! Sim, Louis e Lizzo são próximos nesta história e eu espero, muito ansiosa, pelo momento em que eles serão próximos na vida real. Já a Chloe é a Chloe da Chloe x Halle!

Sem mais enrolações, espero que vocês gostem, este é o maior capítulo da história até agora! Sintam-se à vontade para curtir e comentar :)

Dor de cabeça.

Uma dor de cabeça colossal, dessas que fazem qualquer pessoa se perguntar "por que eu bebi tanto na noite anterior?", martela a cabeça de Harry. Ele tenta abrir os olhos, mas as cortinas recém-compradas não são suficientes pra impedir a entrada da luz do Sol no cômodo, a claridade é dolorosa o suficiente para que ele consiga fazer algo além de se virar para o travesseiro e soltar um som frustrado. Ele não sabia que o vinho faria um estrago tão grande. No entanto, ele não foi o único.

Harry se lembra da noite anterior. Da descontração, do vinho ruim, do macarrão excelente, do trigo caindo do teto, de Niall e Chloe se beijando e de Louis. Por um momento, ele se pergunta se sua mente teria inventado toda a situação do elevador e, até mesmo, o quase beijo na área de lazer, mas Harry nunca teria tanta criatividade para imaginar o quão bom seria o encontro dos lábios de Louis com os seus. Além disso, ele se lembra de ter visto no espelho, ainda dentro de sua nébula bêbada, a pequena marca que Louis deixou em sua mandíbula. Bem, Harry nunca poderia ter feito isso sozinho. Ele ainda não sabe como escondê-la ou que desculpa dará se for perguntado sobre, porque, apesar de pequena e clara, ela ainda é visível.

Ele se senta na cama, os olhos semiabertos agora, quase acostumados com a luz do dia, o ouvido zunindo e a cabeça explodindo. Há um copo com água e uma cartela de aspirinas na mesa de cabeceira que foram deixados por ele na noite anterior. Harry se sente grato por seu eu do passado. Ele toma dois comprimidos com toda a água que há no copo e volta a se deitar, esperando o tempo de realização de efeito do remédio.

Mais tarde, ele abre os olhos, confuso. Sua cabeça não dói mais, mas seu estômago está se revirando de fome. Harry pega o celular, é quase uma da tarde. Ele geme, frustrado, porque suas leituras serão atrasadas. Não realmente, porque várias delas estão adiantadas, mas ele realmente não quer mexer com seu cronograma.

Harry se levanta, se sentindo mais disposto, e sai do quarto, indo até a cozinha. Ele pega uma vasilha com algumas frutas já cortadas, um garfo e volta para o quarto. Antes de se sentar, ele abre as cortinas e a janela, deixando o ar fresco circular. O clima está aberto, mas é possível ver no horizonte algumas nuvens de chuva se formando, o que explica o aroma úmido do vento.

Harry se senta no parapeito da janela, onde ele colocou algumas almofadas nos primeiros dias de mudança, porque sabia que seria um de seus lugares favoritos da casa, e captura um morango com o garfo enquanto vê a vida lá fora acontecer. É sábado, então, o movimento na rua é menor. Há poucos carros passando, mas ele quase consegue ver o movimento na lanchonete que há depois da esquina. Várias pessoas, principalmente universitários, vão até ela aos sábados para sair da rotina destruidora que a semana proporciona.

Untitled [l.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora