11 - Intimacy

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Oi, você que está lendo!*

(*a postagem deste capítulo foi feita quase duas horas atrás, mas o wattpad me odeia, então, estou fazendo a repostagem)

Estou tão, mas TÃO feliz por ter conseguido escrever depois de um bloqueio horroroso que eu tive. Agradecimentos imensos à Maria, com quem conversei muito sobre meus bloqueios e que também me aconselhou pra caramba.

Sem mais delongas, vejo vocês no final! Não se esqueçam de conferir se vocês leram o capítulo anterior!

Votem e comentem muito, deixem a autora feliz!!





Harry está ansioso.

Ele acordou mais cedo do que tem costume, com um sentimento semelhante àquele que reverberava em seus ossos na véspera de Natal, quando ainda era pequeno e ouvia Anne se levantar ainda de madrugada para deixar seus presentes embaixo da árvore e seu estômago se embrulhava com a expectativa dos novos brinquedos que ganharia no dia seguinte. A diferença é que ainda faltam dois meses para o natal e que Louis não vem embrulhado, a não ser que suas roupas possam ser consideradas uma espécie de embrulho. Nesse caso, Harry não se recusaria em desfazê-las.

Em menos de poucas horas, eles estarão juntos, depois de uma semana que pareceu ser mais longa do que o normal. Niall está neste momento em algum ponto no trânsito entre o prédio e o aeroporto e Louis está em algum ponto nas nuvens entre Nova York e Manchester e esta é a única coisa em que Harry consegue pensar. Louis está perto e essa proximidade que se estreita cada vez mais faz com que Harry se sinta incapaz de focar em qualquer coisa e essa é a razão pela qual o texto que estava lendo minutos atrás se encontra esquecido em sua mesa enquanto ele verifica a barra de notificações do celular de cinco em cinco segundos.

Antes de deixar o solo estadunidense, Louis o enviou uma mensagem, dizendo que logo estaria em casa. Ainda era cedo, alguns minutos após dez da manhã — nos Estados Unidos, ainda era o começo dela — e Harry sabe que Louis chegará exausto, tendo passado a maior parte de seu dia viajando, entrando em um avião no início da manhã, com os primeiros raios de sol aparecendo no horizonte, e saindo com o sol já descansando, a lua surgindo em todo seu esplendor. Harry sabe que Louis chegará com sono e confuso por causa do fuso horário e ele se sente bastante egoísta ao pensar que gostaria muito de poder tocá-lo e beijá-lo, apenas parar se certificar que Louis estará ali e que ele é real.

Quando seu celular finalmente vibra com uma notificação de Niall, ele tem certeza que nunca alguém viajou tão rápido quanto ele, que foi do inferno ao céu tão rápido a ponto de sentir seu coração errar uma ou duas batidas.

Niall: Já estou com nosso garoto, logo estaremos em casa.

E, se antes ele estava ansioso porque esperava a mensagem que diria que Louis está muito perto, agora sua ansiedade ocupa cada espaço do cômodo. Ele respira fundo, esfregando as palmas das mãos suadas na calça, e vai até a cozinha para conferir mais uma vez o bolo que ele e Niall fizeram juntos para recepcionar Louis, com "seja bem-vindo de volta" escrito em cima, a frase rodeada de pequenos corações. Depois, ele toma um banho que deveria ser demorado o suficiente para aliviar a tensão que percorre seu corpo, mas que acabou sendo tão rápido a ponto de Harry quase não perceber seu cabelo molhado fazendo uma pequena poça de água no quarto.

Depois de uma pequena eternidade, em que ele tentou se concentrar em apenas respirar fundo enquanto secava o cabelo, seu celular vibra novamente. Quando vê o nome de Louis na tela, seu coração vibra junto.

Louis: Ei, acabei de chegar em casa. Você acha que poderia subir em dez, talvez quinze minutos? Só preciso de uma ducha rápida.

Sinceramente, Harry poderia subir neste exato momento, porque ele meio que já sente que está subindo pelas paredes em uma visão bastante distorcida e apaixonada do homem-aranha. Ele tenta se acalmar antes de responder "sim, claro, estarei aí em quinze minutos".

Untitled [l.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora