12 - Ghost

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Oi, você que está lendo!

Estou postando att nesse horário porque terminei de escrevê-la agora e porque não quero enrolar até sexta, que é o dia que eu havia me programado para postar. Ela é extremamente comemorativa por dois motivos:

1. Untitled chegou em 2k de views!!! Sim, eu sei que tem fanfic milionária de views nessa plataforma, mas 2k é muito para mim e, se eu pudesse, faria uma festa regada a salgadinho, coxinha de jaca, refri e caipirinha de vinho pra vocês;

2. Hoje (na verdade, ontem, dia 12) foi aniversário do Alic, que foi a primeira pessoa para quem eu mandei a primeira cena escrita de Untitled. Essa att é toda dedicada a ele e se ele não gostar dela eu vou chorar por três dias seguidos sem pausa.

Eu literalmente acabei de escrever e fazer a revisão, então, talvez tenha algum errinho de digitação que passou despercebido por mim. Desde já, peço perdão por isso.

Tenho mais uma coisinha para falar, mas vou deixar para o final hihi

Comentem e votem bastante, deixem a autora saber o que vocês pensam!





Harry tenta rolar na cama, seus olhos ainda fechados, quando seu corpo é agarrado por trás e puxado por Louis, de modo que os dois fiquem de conchinha. Ele sorri e abre os olhos vagarosamente, notando que a luz que entra no quarto bate de um jeito diferente, porque está mais tarde do que o horário em que ele costuma acordar. Harry se remexe na cama apenas para que seu corpo fique totalmente colado ao de Louis, que apoia o nariz no canto de seu pescoço, bem onde seu ombro começa.

A cama está quente, confortável e acolhedora e Harry sabe que, se não fosse por suas necessidades fisiológicas, poderia ficar para sempre assim, deitado, sendo segurado por Louis, porque definitivamente não é ruim acordar desse jeito. Mesmo que eles já tenham dormido juntos antes, toda vez que acorda ao lado de Louis, os sentimentos que reverberam por seu corpo são diferentes, mas nunca de um jeito ruim, porque eles se completam.

Harry sente quando a ponta gelada do nariz de Louis desliza por seu ombro, fazendo um carinho tão sutil, leve e despreocupado ali, antes de seus lábios tocarem levemente uma das pintas que ele tem no final da nuca. O arrepio que surge e que percorre seu corpo é inevitável e ele faz questão se se encolher mais dentro dos braços que o acolhem.

— Eu não sei que horas são, mas bom dia — Louis diz, a voz rouca de sono.

Harry sabe que é domingo, que ele tem aula no dia seguinte e que ele prometeu que ligaria para sua mãe ainda hoje, mas cada pequena obrigação que ele tem parece fugir para fora de sua mente assim como um post-it velho que decide ir para bem longe do lugar onde estava pregado após a mais leve brisa. Ele sabe bem que, em algum momento, ele obrigará seus músculos a trabalharem, que ele se afastará de Louis de forma que nenhuma parte de seus corpos esteja se tocando e que ele precisará voltar para a normalidade de sua vida, seja lá o que seja considerado normal, porque nem mesmo seus batimentos cardíacos são os mesmos. Ele sabe disso, de todas suas obrigações, mas, agora, com Louis deitado atrás de si, com o peito nu e quente colado em suas costas, ele se esquece do mundo lá fora. Seu mundo existe apenas no perímetro da cama e o resto se torna resto.

— Bom dia — Harry responde, a voz manhosa denunciando o quando ele está gostando do carinho e da atenção.

— Eu não sei se quero sair da cama — as palavras de Louis saem abafadas, manifestando o que Harry está pensando. – Nós não podemos ficar aqui e fingir que o resto do mundo não existe?

Harry suspira antes de enfiar a cabeça no travesseiro e respirar fundo. O garoto que está deitado atrás dele, que disse estar apaixonado nas primeiras horas da madrugada e que retribuiu tudo o que foi feito mais cedo enquanto a água do chuveiro caia sobre eles é mesmo real?

Untitled [l.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora