7 - Night

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Oi, você que está lendo!

Trago novidades! Agora, Untitled tem playlist (o link está na minha bio) e uma conta bot no twitter (UntitledBot_) !!!!

Espero que vocês aproveitem a leitura do capítulo tanto quanto eu aproveitei a escrita.

Sintam-se à vontade para curtir e comentar, mwah!


Harry tranca a porta de Carrie e atravessa o pequeno estacionamento em direção à entrada do pub. Apesar de ser sexta-feira, o lugar está relativamente vazio, provavelmente ainda por causa do horário.

Sua semana, em geral, havia sido cansativa.

A terça-feira foi o dia mais complicado. Quando saiu da aula, ele sentiu um puxão sutil em sua camisa e, achando que ela havia se enganchado em algo, levou sua mão para trás, se assustando ao tocar os dedos frios de alguém. Quando se virou, olhos azuis o encaravam.

— Oi — Louis disse, tocando a cintura de Harry, afastando-o do fluxo de pessoas no corredor.

— Oi — Harry respondeu, sentindo os dedos de Louis deslizando lentamente por sua cintura até caírem. Ele gostaria que o toque durasse um pouco mais, apenas o suficiente para decorar a sensação da palma gelada de Louis atravessando sua blusa. Ele também se lembrou da noite anterior, quando os toques de Louis pareciam insuficientes, tudo porque ele precisava de mais.

— Você está bem? — Louis perguntou, atencioso como sempre.

— Estou — Harry não sabia exatamente a que Louis se referia quando perguntou. Seria ainda sobre seu resfriado ou sobre o que aconteceu no dia anterior? — E você? — Ele perguntou, apoiando o ombro na parede. Qualquer pessoa que passasse poderia dizer que eles estão em algo e, se não, estão prestes a ter.

— Sim — Louis respondeu de forma não muito convincente. Seu cabelo estava mais liso, quase caindo nos olhos, a ponto de precisar de um corte, e, apesar de sempre parecer fresco dentro de seu moletom (afinal, quantos ele tinha?) e seus jeans, ele parecia cansado. Percebendo que sua resposta não convenceu, ele continuou. — Eu queria muito te ver hoje à tarde, depois do trabalho — e Harry lutou, ele lutou bravamente com o sorriso que quis aparecer em seu rosto, porque Louis disse "queria", não "quero". Ainda assim, ele indicou seu desejo de vê-lo e como Harry poderia não ficar feliz com isso? Mesmo sentindo que o "mas" viria, ouvir isso de Louis era ótimo. — Mas Melissa quer que eu finalize um artigo para um evento até quinta-feira e eu preciso de tempo para terminá-lo.

Harry não se importou com o resto. Eles teriam tempo depois da quinta-feira e isso era tudo o que importava.

— Nós podemos marcar algo na sexta, que tal? — Harry sugeriu e Louis sorriu.

— Sexta-feira parece bom — ele diz e, hesitando por um segundo, ele se aproximou de Harry e colocou a mão em seu rosto, o dedão fazendo um carinho suave em sua bochecha. Aparentemente, isso havia se tornado algo deles. — Nos vemos sexta, então? — Louis disse, a voz mais baixa, quase como um segredo em meio à multidão.

— Nos vemos sexta — Harry quase sussurrou, porque às vezes é difícil fazer mais do que isso quando Louis está tão perto assim. A mão em seu rosto desliza, um último carinho sendo deixado em sua bochecha antes de Louis se despedir, seus olhos mostrando o quanto ele gostaria de ficar mais um tempo com Harry.

Por causa disso, depois do almoço, Harry estava saindo de uma loja de artigos esportivos com um par de tênis, igual àquele que ele jogou fora meses atrás, em uma sacola.

No fim da tarde, quando havia terminado os estudos do dia, ele saiu para correr. Quando fazia isso, ainda no ensino médio, ele sempre estava com Marcus e, mesmo que eles sempre estivessem conversando em cada situação possível, a corrida era um tempo sagrado que os dois tinham para pensar, apenas o barulho da cidade, de seus pés batendo no chão e de suas respirações.

Untitled [l.s.]Onde histórias criam vida. Descubra agora