Rússia tinha acabado de sair da frente do apartamento de Brasil, o latino estava procurando suas chaves na mochila. Nada de incomum, sempre perdia as chaves na mochila bagunçada já que não tinha vergonha na cara. Isso até sua concentração ser interrompida por uma mão segurando seu braço.
Impor: Feliz em me ver?
Brasil: Eu poderia me matar de alegria. - Brasil empurrou as mãos do Império de seu corpo e finalmente entrou em seu pequeno apartamento. Ia fechar a porta na cara do outro mas foi impedido.
Impor: Não vai deixar seu pai entrar?
Brasil: Vai se foder Impor, que merda você quer? - O império empurrou a porta, entrando no lugar e encarando provocante sua ex-colonia.
Impor: O que é aquela foto com o filho do Reino Unido?
Brasil: Uau, o jurássico aprendeu a mexer na internet. Que tal aprender a mexer esses pezinhos pra bem longe de mim?
Impor: Você sabe os limites Brasil. Acho que você já me conhece bem, melhor não me provocar muito.
Brasil: Eu não preciso mais de você, você não lava uma cueca minha. Porque não cuida da merda da própria vida?
Impor: Imagina o que eles vão falar de mim quando verem que você é gay? Você acha que vai pro céu dessa forma?
Brasil: Oh, abriu as garrinhas... Você realmente acredita em Deus ou só quer se salvar? - O brasileiro sorriu ao ver o rosto do Império se enfurecer.
Impor: Você vai arrumar um jeito de apagar aquilo Brasil, ou eu vou ter que tomar as providências com você e não vai ser legal. Você se lembra de quando era punido, como esqueceria não é?
Brasil: Acha que me atinge... Vai embora daqui! - E assim foi feito, Impor saiu mas bem na hora um rosto bem conhecido foi visto na porta, era América. - América, o que tá fazendo aqui?
América: Ah, eu vim conversar com você mas acho que não cheguei numa boa hora. - Assim que Brasil viu que Império estava no corredor do andar observando tudo, puxou o americano pela camisa pra dentro do seu apartamento e fechou a porta, não sem antes dar um sorrisinho debochado para o ex-colonizador.
Brasil: Chegou numa ótima hora. Quer cachorro quente? Vou fazer mas não costumo oferecer então aproveita.
EUA: Ah, claro. Eu queria te chamar pra ir num sítio na semana do meu aniversário, só por uns três dias pra comemorar sabe?
Brasil: Mas você não ia fazer uma festa na boate? Não me diga que vai desistir.
EUA: Não é isso, é só uma folga, só com meus amigos mais íntimos sabe? Sei que não somos tão próximos mas eu acho que vai ser legal você ir. Pode chamar seus amigos, eu não me importo.
Brasil: Uau, o grande Estados Unidos da América me chamando pra uma festa entre amigos íntimos. Tá todo tímido aqui na minha frente, muito diferente do EUA lá fora. - Estados Unidos corou arrancando gargalhadas de Brasil. A próxima semana seria bem longa.
...
Brasil: Rússia, você apareceu mesmo. Acho que já sei o que vai pedir. - Entregou uma vodka para o russo e foi atender outros clientes. O olhar de Rússia em si era constante e o deixou até um pouco incomodado, mesmo estando acostumado. - Tá apaixonado por mim já? Mas nem nos beijamos ainda.
Rússia: Você se apaixona só quando beija? - Brasil olhou o eslavo de cima a baixo antes de dar um sorriso sapeca e continuar atendendo os clientes. Aquilo com certeza deixou a mente de Rússia confusa, isso foi um flerte?
Brasil: Onde Alemanha tá?
Rússia: Ele disse que estava resolvendo umas coisas com o gerente da boate hoje, mas não deve demorar a aparecer.
Brasil: Bem que aquele velhote deu uma folga hoje, ninguém merece. E aliás coisas, que coisas?
Rússia: Você vai descobrir em breve.
Brasil: Voltando ao Rússia misterioso. Qual é um personagem e qual é sua personalidade? - Rússia sorriu antes de tomar sua vodka. Aquilo foi diferente de tudo que Brasil já viu, aquele sorriso de alguma forma o encantou.
Austrália: Quantos flertes, acho que vai sair alguma coisa daí. - Austrália sussurrou no ouvido do colega de trabalho e deu uma risada baixa, assistindo o outro corar.
Brasil: Silêncio garoto, vai trabalhar seu desocupado.
Rússia: Brasil... - Coçou a garganta. - Eu queria saber se você quer sair comigo esse final de semana.
Brasil: Claro Sia, pra onde? - Rússia corou com o apelido antes de continuar a falar, um pouco nervoso.
Rússia: A gente pode ir no cinema, no sábado. Isso se você quiser. - O mesmo brincou com seu copo de vodka, antes de olhar esperançoso para o amigo. Aquilo foi a coisa mais fofa que Brasil havia visto na semana inteira. Só não dizia que era a mais fofa da vida porque ele lembra de quando seus afilhados eram bebês, depois que cresceram viraram mini capetinhas.
Brasil: Aqui, o meu número. A gente combina até lá. - Ok, com certeza aquele não era o jeito do Brasil. Se fosse com outra pessoa o mesmo já teria feito 1001 brincadeiras, mas era Rússia.
Todos sabiam que Rússia não era muito sociável e chamar o brasileiro pra sair? Realmente, é bem repentino. Por isso Brasil não queria forçar a barra, era a sua chance de conhecer melhor o russo e ele não desperdiçaria.
Seus pensamentos foram interrompidos com o cutucão de Austrália para a pessoa que chamava atenção entrando na boate. Era México, só o que faltava.
Brasil: Ah, pelo amor de Deus. - Bateu a mão na testa, já esperando o pior.
Austrália: Você quer sair? Eu te cubro, tô te devendo essa.
Brasil: Não precisa Aus.
Austrália: Anda logo Brasil antes que eu te chute daqui. - E assim foi feito, mas Brasil não deixou de puxar a mão do russo para os fundos.
Brasil: Vamos embora comigo.
Rússia: Você nem deixou eu pagar minha vodka e ainda ficou um restinho na garrafa.
Brasil: Você paga depois, e amanhã a gente toma lá em casa, mas você vai comigo agora.
Rússia: Acho que o apaixonado nessa história é você.
Brasil: Quem sabe...
...
Fim.Já faz tanto tempo que eu tive que voltar pra ler minha própria fanfic porque eu não lembrava de nada (socorro KKKKK).
Eu queria deixar um recado que caso tenha algum erro de português ou principalmente alguma informação repentina, é a minha confusão. Reescrevi duas vezes esse capítulo e fico meio confusa quando reescrevo as coisas, é só isso mesmo.
(OLHEM A IMAGEM OLHEM SOU APAIXONADA SOFRO TODO DIA POR ELES)
Tchau.
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caipirinha
FanfictionBrasil fazia faculdade de dança e trabalhava a noite em uma boate como barman, mas assim que boatos envolvendo USA e Rússia se espalham pela cidade, o mesmo vê sua vida virar de cabeça pra baixo. De uma vida monótona e comum o latino se vê em uma n...