Aviso e desculpas.
Mais uma vez lançando capítulo na madrugada, só que dessa vez meses (quase anos) depois. Esse capítulo eu escrevi já faz um tempo, então talvez não reflita minha personalidade de agora. Faz pouco tempo que venho observando o movimento no wattpad e estive bem em dúvida se voltaria ou não, já que não queria lançar um capítulo e morrer de novo, apesar de que uma hora isso vai se tornar inevitável novamente.
Obrigada a todo mundo que apoiou, comentou, e principalmente a Morgana. Eu te amo demais garota, desculpa pelas merdas que eu cometi, eu espero que um dia tudo possa se resolver permanentemente (sinto sua falta, égua).
Muita coisa aconteceu, mudou, e não vou inventar desculpas do porque sumi, eu só perdi a vibe e juntou com a ocupação da vida pessoal mesmo. Desculpa por isso pessoal, não desistam de mim, amo vocês.
Vamo pro cap.
~
???: O que é chuca?
Brasil: Rússia? Ah, você não precisa saber disso. — Rússia estava sentado na calçada com uma garrafa de um conteúdo não muito bem identificado em mãos. Brasil não tardou a acompanha-lo e sentou ao seu lado. — Me impressiona ainda estar aqui.
Rússia: Resolvi ficar de olho em Bela.
Brasil: Seus irmãos vieram? — Perguntou surpreso. Quem diria a família URSS comparecer a uma festa do estadunidense.
Rússia: Só a Belarus mesmo. Eu vi você com o América.
Brasil: Ficou com ciúmes?
Rússia: Talvez... — O russo se aproximou do rosto de Brasil, olhando no fundo de seus olhos. — Você tá bêbado?
Brasil: Talvez. — Repetiu a frase, sorrindo debochado. — Eu gosto do Rússia bêbado também, fica com mais atitude.
Rússia: Eu que estou com mais atitude ou você que fica mais submisso? — Colocou suas mãos na nuca do brasileiro, colando seus lábios. Talvez fosse pela bebida, ou pela situação, mas Brasil não se importava com mais nada.
Brasil: Pensei que ia ficar bravo.
Rússia: A gente não namora... ainda.
Brasil: Que homem decidido.
Rússia: Só estou garantindo o que é meu por direito. — Brasil riu e se aproximou do russo novamente, começando um próximo beijo. E assim passaram o resto da noite, se pegando e bebendo naquela calçada até desmaiarem por tanto álcool ingerido.
•
Brasil: Ahn, aonde eu tô? — O latino acordou em uma cama fofinha e logo reconheceu um dos quartos da boate. Estava ao lado de Japão que dormia babando, molhando todo o travesseiro. — Que nojo.
Brasil levantou dali e caminhou pelos corredores, encontrando Alemanha e mais algumas pessoas no bar. Não tardou a se aproximar, querendo a resposta de quem o levou para o quarto.
Alemanha: Olha aí quem acordou. — Deu um toque de mão com o colega que se sentou ao seu lado, bebendo um copo de água.
Brasil: Eai Alê, sabe quem me levou pro quarto?
Alemanha: Eu e a Belarus. Estávamos com medo de algum ladrão roubar vocês ou coisa assim, já que nem pra desmaiarem dentro da boate. — Apontou para os vários corpos sonolentos e de ressaca dentro da boate. Brasil nunca tinha visto tanta gente deitada uma em cima da outra, parecia até uma chacina. Se duvidar tinha bebum pendurado até no teto.
Brasil: Que loucura. Cadê o Rússia e o Eua?
Austrália: De mim você não pergunta né. — Se aproximou dos dois, todo ressaquento. Pegou o copo de água do brasileiro e se sentou ao lado de Alemanha, entrando em seu modo aéreo automático pós-bebedeira.
Brasil: Vaso ruim não quebra, meu filho.
Alemanha: O Rússia saiu faz pouco tempo, disse que iria pra casa dormir. Já o Eua deve estar no quarto dormindo até agora.
Brasil: Meu Deus, será que o Rússia lembra? Tô fudido demais. — Passou a mão pelo rosto, nervoso. Alemanha colocou a mão em seu ombro, na tentativa de acalma-lo.
Alemanha: Fica tranquilo, se lembra ele não se importa. Deu até um beijinho na sua testa antes de sair. — Brasil suspirou aliviado, mas ainda pensativo.
Austrália: Você também não deve nada pra ele, ele é só seu ficante.
Brasil: Mas eu tenho planos de dar pra ele, ok? — Comentou olhando para qualquer ponto naquele salão.
Austrália: Acho que nessa altura do campeonato, mesmo se você desse pra todos os caras do mundo, o Rússia não ligaria em ficar contigo.
Brasil: Até se eu tivesse namorando com ele? — Perguntou, dando um pulo da cadeira.
Alemanha: Não exagera né Bra. — O brasileiro murchou na mesma hora. — Ele só não precisa saber.
Austrália: Alemanha? Você era mais politicamente correto antigamente. — Disse, olhando pras escadas vendo se não havia nenhum fofoqueiro de plantão ali.
Alemanha: Essa boate corrompe qualquer um. — Deu de ombros.
Brasil: Falou pouco mas falou bonito. — Terminou sua água e bateu o copo com tudo na mesa, parecia determinado. — Vai dar tudo certo no rolê do EUA, eu profetizo.
Austrália: Você tá preocupado é com isso? Se não der certo, tu vai ficar sem seus dois ficantes mesmo.
Alemanha: Calma aí, deixa eu ver se eu entendi... Você tá querendo levar o Rússia pro aniversário do América? — Brasil o encarou logo depois disso como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Brasil: Sim? — Alemanha bateu na própria testa e saiu dali, indo fazer qualquer coisa que não seja pensar na merda que esse encontro de inimigos daria. — A para, a ideia nem é tão ruim assim.
Austrália: Só é péssima né Brasil. — Foram interrompidos por Japão, que descia as escadas como se não penteasse o cabelo a 30 anos. — E eu achava que assombração era só em filme.
Japão: Vai se foder vocês dois. — A mesma pegou um copo de água, ainda com seus olhos meio fechados pelo sono e a ressaca.
Brasil: Ih Japão, foi mal comida é?
Japão: Pois saiba você que eu fui muito bem comida, diferente de você que sequer deu.
Austrália: Vocês levam a transa como objetivo de vida, Deus me livre.
Brasil: A para Austrália, fala isso só porque também não deu pra ninguém. E nem comeu.
Japão: Se duvidar deve ter até voltado a ser virgem. — Terminou seu copo de água e se apoiou no mármore do bar, rindo debochada para o australiano.
Austrália: Chega de assunto de sexo, a gente tem outras coisas pra se preocupar.
Japão: Tipo?
Austrália: A surra que o Brasil vai levar quando levar o filho do URSS pro aniversário do capitalista. — Olhou pro amigo, vendo sua reação de desinteresse.
Japão: Surra de pica, isso sim. Vai ter que aguentar os maiores do mundo, Brazuquinha.
Brasil: Porque vocês estão tão preocupados? É só um aniversário porra, acham que vou morrer?
Japão: De dar? Talvez. — Gargalhou.
Brasil: Eu te odeio, garota. — Saiu da sala, estressado.
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caipirinha
Fiksi PenggemarBrasil fazia faculdade de dança e trabalhava a noite em uma boate como barman, mas assim que boatos envolvendo USA e Rússia se espalham pela cidade, o mesmo vê sua vida virar de cabeça pra baixo. De uma vida monótona e comum o latino se vê em uma n...