Quando se formou na faculdade de jornalismo, Osamu Dazai jurou a si mesmo que sempre daria o seu máximo por uma notícia que salvaria pessoas, independente de sua vida estar em jogo atrás da fonte verdadeira ou não. Nakahara Chuuya, seu namorado apre...
[ Esse é um especialzinho de natal, outro atrasado e tal né, enfim, espero que gostem e hoje tem dangerous em dobro! ]
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Dazai passou mais três dias na emergência até finalmente poder voltar para casa, tendo cuidado além do necessário pela parte do namorado, do ponto de ser carregado até o carro a ter o próprio cinto colocado e com o bônus de ser fiscalizado se não iria piorar o machucado. E quando chegou em casa, tudo o que fez foi ficar sentado na cama. Afinal, desde o próprio café até o jantar os pratos vinham até si na cama e a tarde era resumida em Chuuya se deitar ao seu lado para assistirem um filme juntos e ficarem abraçados como adolescentes sem compromissos.
Bom, de fato não tinham compromisso algum, já que Osamu ficou de licença e Chuuya conseguiu folga para cuidar do namorado. Mas para ser sincero, por mais que fosse o típico exemplo do pecado da preguiça, teria uma hora que chegaria ao limite e se levantaria daquela cama disposto até mesmo a amarrar Chuuya e fazer algo por si próprio, e que não fosse apenas suas necessidades fisiológicas.
E isso aconteceu no dia 24, véspera de natal, quando encontrou o namorado de bermudas largas e regatas, a casa toda fechada e um aquecedor ligado enquanto decorava tudo para o Natal.
- Quer ajuda? - O moreno falou atrás do outro, caminhando enquanto arrastava os pés em meio a um bocejo e esfregava os próprios olhos.
- Ei! Você tem que ficar de repouso! - Nakahara o repreendeu, levantando-se rapidamente e sendo pego de surpresa por um leve selar de lábios.
- Chibi-chan, você 'tá sendo um amor comigo nesse período, mas eu não quero ficar só deitado... - Fez um leve bico triste, dando mais um selar nos lábios do outro. - Além de que, você precisa de alguém alto para alcançar a estrela no topo da árvore... - brincou em meio a um sorriso divertido estampando os lábios, rindo enquanto via a expressão do namorado ir do mais fofo preocupado ao irritadiço repentino.
- Me ajuda a espalhar as luzinhas então. - Revirou os olhos, cruzando os braços e abaixando-se para pegar a bagunça de fios que as luzinhas estavam, sentando-se ao lado do maior para desfazer o emaranhado, enquanto recebia um leve carinho em seu cabelo.
Afinal, Dazai nunca deixaria passar uma oportunidade de colocar os dedos entre os fios sedosos.
Ficaram ali, apreciando um a companhia do outro como nos outros dias, sendo acompanhados pelo som das próprias respirações e do abafado som de buzinas e pessoas alegres nas ruas logo abaixo; morar em um apartamento no centro dava nisso. Chuuya cantarolava baixo, uma língua que o moreno deduziu ser espanhol, e Osamu sorriu confortável, amava quando o mais baixo cantava em outras línguas, principalmente quando este lhe elogiava (ou era o que o próprio ele dizia, ao menos).
Juntos eles decoraram a árvore que era um pouco maior que Dazai, encheram-na de luzes e bolinhas, combinando tudo em tons gelo, Osamu sorriu sacana ao pôr a estrela prateada no topo e mirar seus olhos castanhos no namorado.
