Love doesn't lie;

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[ Eu tô estupidamente ansiosa pra esse capítulo, surtos gritos e mais surtos!

Boa leitura ]

Chuuya subia as escadas em pânico, já não bastava viver os últimos dias com o peso da vida do namorado nas suas mãos, agora Kunikida havia ligado em uma chamada onde havia conseguido entender pouquíssimas coisas (isso graças ao lugar que a máfia h...

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Chuuya subia as escadas em pânico, já não bastava viver os últimos dias com o peso da vida do namorado nas suas mãos, agora Kunikida havia ligado em uma chamada onde havia conseguido entender pouquíssimas coisas (isso graças ao lugar que a máfia havia lhe mandado, mas o ruivo não estava com cabeça para sair apontando acusações) além de "Dazai", "machucado" e "sangrando muito".

Chutou toda responsabilidade que havia se encarregado para longe e entrou no carro dirigindo sem dar a mínima para qualquer lei de trânsito japonesa ou condições do próprio carro depois dessa correria. Subiu as escadas do prédio que Osamu trabalhava entre pulos, podia sentir os pulmões implorar por um tempo para respirar calmamente, mas não havia tempo nem cabeça para isso, sua mente apenas lhe remetia a imagem de antes, do amado desmaiado sob uma poça de sangue além do que escorria pela boca, e imaginá-lo assim, pensando que podia ser fatal lhe dava muito medo.

Não tinha ideia do quão grave era, se sequer estava no prédio que trabalhava ainda, talvez tivesse sido levado às pressas ao hospital e apenas não havia conseguido entender que Doppo tivesse lhe dito isso na chamada, seu corpo e mente foram no automático o levando para a o jornal principal de Yokohama e ali estava ele agora, respirando com dificuldade com a porta escancarada e olhos correndo por todo o local, a procura do namorado, estava no meio entre colegas e amigos, sentado em uma posição que era quase como se estivesse deitado na cadeira, tendo Yosano cuidando do que Chuuya deduziu ter sido um corte de faca.

— Como… O que aconteceu? — Correu até ali, afastando um platinado que não conhecia da frente do namorado e pegando na mão dele. — Ei, Osamu… — Sua voz quase vacilou na garganta, o moreno suava e a pele emanava calor, com certeza estava com febre.

Osamu não o respondeu, porém, segurou-o com força, parecendo descontar um pouco da dor desconfortável que banhava seu abdômen, sua expressão era de dor e ele ainda mantinha o olhar afiado, determinado, do tipo que exibia que não iria desistir apesar de ter sido colocado em situação de vida ou morte.

— Osamu… — murmurou, sentindo as pernas fraquejarem, precisando se firmar e respirar profundamente para se manter em pé. Mais um aviso. — Onde você foi dessa vez? — questionou, seu sangue fervia em suas veias. Estava preocupado, Osamu acabaria morrendo se continuasse com isso. — Até quando isso vai continuar? Um tiro, uma facada, o que vai ser na próxima vez? Vão te torturar e arrancar de você tudo o que sabe? — Sua voz era tão mansa que qualquer um diria que ele estava apenas refletindo. Mas Dazai sabia, sabia que Chuuya estava brigando consigo.

— Podemos… falar sobre isso… mais tarde? — disse, o ar faltando na metade da fala. Não queria brigar com o namorado na frente de todos do trabalho.

Chuuya inspirou o ar profundamente, passando para mais perto do outro, trazendo-o para mais perto e abraçando-o. Sentia-se terrivelmente sujo de tocar nele, principalmente por saber que não é capaz de muito para o proteger. Seu nariz ardeu e ele vacilou, apertando o outro contra o peito, inspirando e fechando os olhos, impedindo a si mesmo de chorar.

Dangerous Love;Onde histórias criam vida. Descubra agora