Luna | Literatura Fantástica

Capítulo XXIII: Aproximando eles.

Luna já conhece Dave. Inclusive, eles entraram num acordo. Dave, como não conseguia fazer Bullying, tentou se aproximar.

Ela, no início, não queria nem imaginar em fazer amizade com ele. Porém, quando ele a disse sobre o fantasma - porque ele sabia que ela conseguiria ajudá-lo - ela se interessou e aceitou auxiá-lo.

Já Gustavo Henrique nunca conversou com ela. No máximo, foi aquela vez que eles se toparam de frente. Mas sequer conversaram.

Luna não aguenta ver alguém sofrendo bullying que vai defender essa pessoa. Porém, Luna nunca viu Henrique sofrendo bullying. Eu já tenho um plano perfeito.

Luna está caminhando pelos corredores da escola quando vê Gustavo no chão, caído. Seu nariz está escorrendo sangue.

Luna corre em sua direção. Ao chegar, ela pergunta:

-O que aconteceu com você?

-Me bateram. Esses fi duma égua.

Luna o ajuda a levantar. Ela, então, pergunta:

-Quem fez isso com você?

-Uns cabra aí. Nunca nem vi na vida.

-Coitado. Vamos na diretoria pra ver se as câmeras captaram algo.

-Bora. Não aguento mais essas fuleragem comigo.

Eles vão à diretoria e descobrem que as pessoas que bateram nele são de fora da escola.
(Deixando bem claro que eu não fiz eles baterem em Gustavo Henrique. Eu apenas fiz Luna ir ao lugar certo na hora certa).

Ao saírem da sala da diretora, Henrique diz a Luna:

-Valeu bixinha. Tu é bala.

-Sou bala?

-Sim. Quer dizer que tu é legal.

-Ah, sim. Você também é bala. Por sinal, me chamo Gustavo Henrique.

-Prazer, Luna.

-Quer que eu te acompanhe até sua sala?

-Se não fôr muito incômodo.

-Oxe, deixe de baratinho que não é incômodo algum.

-Você é daqui?

-Não, vim do Nordeste, lá de onde Judas perdeu as botas.

-Entendi. Então, o que está achando daqui?

-Prefiro minha terrinha, mas aqui até que é niuma.

-Niuma?

-Sem problemas.

Eles conversaram um pouco até que chegaram na sala de Luna.

E assim nasce uma bela amizade.