Capítulo XXV: As plantas...

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Depois do encontro entre Lua e Sol, Luna começou a olhar o mundo de uma maneira diferente. Ela foi enfeitiçada naquele dia.

Enfeitiçada não, encantada. O amor platônico dos dois proporcionou a Luna um desejo de viver algo que ela jamais havia vivido antes. Ela queria sentir o amor.

Luna chega na escola e, diferente dos outros dias, a primeira pessoa que ela conversa é – por incrível que pareça – Gustavo Henrique.

-Olá, Gustavo.

-Olá, Luna.

-Como foi sua noite?

-Meio aperreada, véi.

-Por quê?

-Insônia. Durmi 4 horas a pulso. Acordei 5 horas e não consegui mais dormir.

-Mas você suspeita de algum motivo pra não ter dormido bem?

-Acho que por causa que ultimamente eu ando muito avexado, avoado. Talvez ansiedade.

-Então depois da aula, você passa lá em casa que eu vou te ajudar.

-Oxe, então tá feito.

Luna vai para a sala junto com ele e, lá, ela vê Luís e Millie.

-Posso saber sobre o que os dois pombinhos estão conversando?

-Eehh... Sobre Luana.
Disse Millie

-Ahh. E o que vocês estão falando?

-Sobre ela ser louca, e sobre a professora voltar a dar aula hoje.
Respondeu Luís

-Roberta vai voltar hoje?

-Vai.
Disse os dois ao mesmo tempo.

Após a aula terminar, Luna avisou Maurício que Gustavo iria até a sua casa, e que depois eles iriam dar uma volta.

Quando Henrique chegou à casa de Luna, ele foi recebido por ela, que já estava pronta para sair. Ela deu uma máscara para ele e o levou para a floresta das fadas.

-Ruby! Preciso de sua ajuda.

-Quem é que tá me chamando?

-Luna!

-LUNA! Que saudade.

Ruby atravessa o portal e fica do tamanho humano.

-Como vai, linda?

-Vou ótima, e você?

-Perfeitamente bem. E quem é esse gatinho aí?

-Prazer, me chamo Gustavo Henrique.

-Seu nome é muito difícil. Vou te chamar de amor da minha vida. Por sinal, me chamo Ruby, mas pode me chamar de amorzinho.

Ruby cheia de cantadas.

-Chega de ficar dando em cima dele. Preciso de sua ajuda.

-Troco meus serviços por uma tarde sozinha só eu e você, só você e eu.

-Ótimo. Preciso que você acabe com a insônia dele.

-Quer uma porção do sono?

-Quero, isso seria perfeito.

-Temos duas opções. A primeira é falarmos com uma bruxa, e a segunda é falarmos com uma sereia.

-Qual você me recomenda?

-Bruxa. Me sigam.

Eles vão até a floresta sombria de novo. Lá, eles pegam um rumo diferente. Um que Luna jamais havia pego.

Luna | Literatura FantásticaOnde histórias criam vida. Descubra agora