CAPÍTULO VI

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°•Cuidando dela•°

-UAAAAAAAAAAH-grita agoanizando,em posição fetal,ora apertando os lençóis,ora abraçando a barriga.

-Respira,tá começando a ficar morno-o namorado gritou do andar de baixo,que havia esquentado demais a bolsa,agora precisava esfriar um pouco.

-Vira-a ajuda a virar de barriga pra cima,puxando sua blusa de frio pra cima e short pra baixo,colocando em seu ventre,e coloca o short no lugar,deixando "presinho" a você,que abraça a barriga.

Ele volta a descer as escadas,procurando em todas as gavetas da cozinha,da sala,e do banheiro remédios pra cólica.

Quase perturbado por ficar te ouvindo gritar do seu quarto,ele esquenta água para chá,uns do que sua mãe tomava,mesmo que tu não gostasse.

Procurou agora no quarto da mãe,achando um em sua gaveta,além de algumas camisinhas,-o que o fez quase vomitar-volta ao quarto,te dando água e a pílula.

-Eu já volto-balbuciou baixo,voltando a cozinha,terminando o chá,e organizando o inferno que estava a casa depois de revirar tudo.

-Você sabe que eu odeio chá-aperta as sobrancelhas,com uma cara de quem ia quebrar o pescoço de alguém.

-Não é pra você gostar-quase empurra pra dentro da sua boca.

Se arrepende no mesmo instante em que a xícara voa contra ele,que desvia a tempo de se queimar,mas o carpete branco não teve a mesma sorte.

-S/N CARALHO!-teve vontade de avançar nela,logo viu aquela tua cara de chorona.

Fez bico,e lagrimejou.

-Você só grita comigo,porra!-amuada-Se me amasse de verdade não me tratava assim.

Virou para a parede,cobrindo o corpo com o cobertor.

Ele respirou bem fundo,fazendo um exercício psicológico,e saiu do quarto.

《🌵》

-Viu?Na primeira oportunidade me deixa!-grita abafado dentro do seu casulo quando ouve a porta do quarto abrir e fechar.

Sente um papel plástico gelado na mão,sendo enfiado por debaixo do cobertor.

Sensível e magoada,abre o plástico sem dizer nada,e ouve a risada dele.Enfia uma grande quantidade de salgadinho na boca,e logo vê mais doces entrarem em sua caverna.

Já sem cólicas,dor de cabeça ou fome,sentia que estava melhor para qualquer interação humana.

-Você é tão nervozinha-deita atrás de você,passando uma perna e um braço por cima de tu por cima da coberta.-Sua sorte é que eu te amo,vaca-você sorri,com o modo totalmente ogro dele ser carinhoso,mesmo estando puto e cansado.

Sai do casulo,e ele entra debaixo com você,compartilhando o calor de seus corpos,tu sentia ele apoiar o queixo encima da sua cabeça,e se aconchega no abraço dele.

《🌵》

°•Cuidando dele•°

-Eai eu disse "Cê acha que eu sou trouxa?" "Tá me achando com cara de otária?Que eu sou maluca!?"-a morena falava,passando o sabonete facial no rosto,sentada no vaso.

Namorando Katsuki Bakugou[BNHA]Onde histórias criam vida. Descubra agora