PARTE 3: DEMASIADA HUMANA

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Eu poderia lhe escrever 1000 cartas todos os dias. Contando cada detalhe daquilo que me surpreende, alegra, entristece. Mas não seria suficiente. Muito pelo contrário, é pouco. E um pouco o qual lhe sufocaria pela quantidade de informações.
Meu bem. Pergunto-me diariamente o quão cansativa não devo ser. Peço-te agora meu enfático perdão, pois esta é, sem sombra de dúvida, a primeira vez que amo alguém.
Possuo algo. E tal, não cabe dentro de todo e qualquer recipiente. Ou seja, é impossível pra mim guardá-lo. Então, deixo-te livre, assim como o sentimento intangível o qual brota dentro do meu ser e escorre pelos meus poros. Afinal, não devo controlar nenhum dos dois.
                                                                                -03/03/2019.




A vida é um bêbado, trôpega.
Não há nada o que carrega.
E inerente à situação,
sempre acaba indo ao chão.
Às vezes, sorridente.
Às vezes, deprimente.
Ela pode andar por um fio
ou se afogar em um rio.
Nadar ou cair.
Caminhar e rir.
A vida é um sóbrio, louca.
Sempre acha pouca
toda e qualquer diversão.
A resposta geralmente é um não,
e quando possibilidades emergem
ocorre a auto sabotagem.
A vida quer.
Agora não quer mais.

*um breve resumo da natureza humana
-03/03/2019.




Carinhoso. Poderia te descrever com muitas mais palavras. Mas, pra mim, só essa é suficiente. Tu possuis carinho na alma e, às vezes, o entrega por inteiro. És bom. Um pouco perdido, na defensiva. Proteges teu coração de certas situações, com receio de sofrer mais. Carregas o peso da perda. Confesso, quero protegê-lo em certos momentos. No entanto, só posso estar aqui. Para ouvi-lo. Então conte-me as frustações, alegrias, tristezas. Pois irei abraça-lo independentemente do quão escura tua vida esteja.
Afinal, eu quero ser um pequeno raio de luz.
                                                             -03/03/2019.

As flores às vezes murchamOnde histórias criam vida. Descubra agora