Um amor comum, porém diferente de todos os outros. Um amor entre tu e eu. Eu e tu. O nosso amor. Ele nos pertence, assim como nós pertencemos a ele. Amo-te.
-26/11/2020.
Os dia-a-dias estão sistêmicos
e os corpos pandêmicos.
Em busca de um sopro de ar,
dói na alma o não poder respirar.
A sociedade adoeceu,
enquanto o governo apodreceu.
O fétido cheiro de lixo
vem daqueles que nos tratam como bicho.
O oxigênio não chega aos pulmões
à mesma medida que se descarta certidões.
Morreremos então na obtusidade,
e na ausência intrínseca da coletividade.
-05/04/2021.
O céu e a terra se encontram no mar.
Entretanto, mar não é terra,
assim como esta terra não é o meu lar.
Preso sob a imensidão,
olho para o alto e não vejo mais estrelas.
Estou cego então.
A raiva que de meu corpo emana,
é ardentemente densa,
perfura a carne e penetra na entranha.
O meu Ser clama inutilmente
onde agora o ser já não é suficiente.
Nesta página eu pereço,
enquanto viro poesia,
eu permaneço.
- 08/04/2021.
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As flores às vezes murcham
ŞiirAs flores, às vezes, simplesmente murcham e tudo bem. Pode ser porque tenham ficado sob sol forte ou sem água, mas depois de um tempo sob as condições certas, elas ganham uma nova perspectiva e afloram mais bonitas. Convido o meu caro leitor a flori...