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A testa de Jung se enrugou tanto que quem passasse poderia; metaforicamente falando, confundi-lo com um senhor de meia idade. Mas ele na verdade possuía uma incógnita majestosa, sobre a cabeça na medida que lia e relia a mensagem do Detetive, levando-o a se questionar se era algum código môr.
Talvez Jeon tivera pego o aparelho celular do parceiro e lhe mandando mensagem daquela forma amigável, atenciosa e camarada.
Pois não fazia sentido algum Kim, exclusivamente ele, pedir que o legista tivesse cuidado e chamasse alguém para estar ali; o protegendo... Vindo do Kim era mais provável a mensagem ser: "morra só não perca as pistas!"
Mas atendeu ao pedido sem muito retrucar. Talvezfosse sério. E as duas certezas que Jung possuía era que o Detetive rabugento não falaria aquilo atoa e que ele (o legista) não iria se conter o suficiente para esperar a detetive chegar. E ele ter pelo menos dez porcento — apenas dez — de segurança.
Sua curiosidade falará mais alto, e logo ele se encontrava de joelhos olhando debaixo da grande caçamba de lixo, onde ainda se podia ver alguns vestígios de sangue seco no chão de concreto; afinal só faziam dois dias desde a tragédia, aquela área era "restrita" ao acesso temporariamente, mas de acordo com Kim, alguém passou por lá.
Enquanto expecionava mais um pouco a caçamba, Jung teve a luz da lanterna do celular refletido por um objeto prata.
— Ôh, uma aliança? — desentalou ele, meio duvidoso mesmo que visualizando e limpando o acessório com o álcool que trouxera na sua bolsa — Park... Jimin...
— Vocês ainda estão atrás do jovem Park?!
Jung se pôs de pé tão rápido que perdeu o próprio sentido, sendo tomado pela tontura; ele apoiou a mão na caçamba agradecendo a Deus e até mesmo os deuses esquecidos, por estar de luva.
— Caramba, o senhor me assustou...
— Já disse que não foi ele. — o senhor tornou a gritar, apontando a vassoura que segurava na direção do legista — Jovem Park jamais faria isso!
— Não lembro de termos dito que ele fez algo. O senhor que está na defensiva. — retrucou com um sorriso fino, espremendo os olhos por detrás dos óculos quadrados — Estamos checando. Não chegamos a nenhuma prova contra ninguém.
— Omô, desde quando você precisa se justificar para um Zé ninguém?
A risada carregada de escarnio chamou atenção com a fala ofensiva direcionada ao mais velho. Este que abriu a boca ressecada, direcionando o cabo da vassoura agora para a mulher esbelte de fios curtos e castanhos.