sentido falta

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Any: -respirou fundo- pode falar!

Poncho: Any! Bem, as coisas não podem ficar como estão! Nesse tempo que ficamos longe, pensei que você, estava na casa da sua mãe, me esperando para conversarmos com melhor!

Any: conversamos com melhor?

Poncho: é... Calma, Any, nós temos que nos entendermos!

Any: -serena- eu estou calma! –Sorriu- bem se era isso que você tinha para dizer, a minha resposta é que Poncho, você me traiu, e não teve nem a decência de me pedir perdão... me traiu da pior forma possível, na minha casa, debaixo do meu nariz! – Se entristeceu ao lembrar- Não entendo porque quer tentar mudar essa situação, sabendo que como marido e mulher não poderemos mais ficar!

Poncho: -de cabeça baixa- também não é assim né, tem a Nina, - a mirou- ela não pode ficar sem pai!

Any: jamais disse que ela irá ficar sem pai! Apenas ela não morará mais com o pai dela, pensei que você já tinha entendido isso!

Poncho: será que dá para você parar com as ironias?

Any: e você queria o que? Que eu te tratasse como um rei? Com muito custo te dirijo a palavra, e isso somente por causa da Nina!

Poncho: Any...

Any: não, não poncho, não vem com Any!

Poncho: -de cabeça baixa- então agora vai ser assim?

Any: sim, a partir de hoje é assim! A Nina sempre que você quiser ver, fique a vontade, e quanto a mim, só fale o necessário!

Poncho: -a mirando- tudo bem! Se você quer assim... –colocando a mão no bolso-

Any: e é assim que vai ser! Agora –levantando- está tarde, acho melhor você ir!

Poncho: -levantando também- tudo bem, mais, você vai ficar bem? Se quiser, pode voltar para nossa casa, lá é maior, também a Nina está mais acostumada!

Any: -fria- não, não! Eu já estou bem aqui e a Nina também! –Indo na direção da porta e a abrindo- boa noite!

Poncho: -saindo- boa noite!

Alfonso desceu, entrou no carro e ficou por um bom tempo olhando para o apartamento de Anahí.... Ela assim que fechou a porta correu para o quarto e ficou olhando para céu da janela, chorando, quando viu o carro de Alfonso na rua, apagou a luz do quarto, ele quando viu que ela havia apagado a luz deu partida saindo em direção a casa...

Anahí chorou, chorou, chorou.... Ainda amava ele! Maldito amor, que a cegou. Como pode ficar tanto tempo sendo enganada, se dedicando e tentando lutar pelo amor de alguém que não lhe tinha o menor pingo de consideração? Pensou ela...

Com Alfonso....

Ele seguiu para casa, cansado e com a cabeça a mil...

Anahí tinha dando a "volta por cima", estava muito bem aparentemente... A filha linda, grande e saudável... E ele? Sozinho em casa. Assim que adentrou a casa, no mais completo silencio, acendeu as luzes e via-se nitidamente que a casa estava praticamente abandonada... a poeira em cima da maioria dos moveis... Marta apenas colocou alguns lençóis sobre o sofá... Sofá... Foi ali que tudo começou, ou melhor terminou pensou ele... Anahí não merecia ter presenciado aquela cena... Sarah havia ido morar com eles temporariamente, pois Anahí havia conseguido um contrato de trabalho pra a mesma em uma empresa de um amigo dela... Judas, assim, Alfonso a julgava, como a ele mesmo também...

Não parava de pensar nela, na nina, como estava linda, e tinha crescido nesse meio tempo... Da sala mesmo, seguiu para o seu quarto, onde ele entrou no banheiro, tomou um belo banho demorado, saiu de lá com uma toalha em volta da cintura e outra ele usava para enxugar os cabelos, molhados pelo banho... Saiu do quarto e foi para o quarto da filha...

Idas e Vindas do AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora