chega de lagrimas

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E assim Henrique, Lucia, Alfonso e Anahí se encarregaram de levar as bagagens até o carro de Alfonso, e assim que terminaram de ajeitá-las, Alfonso pediu a Lucia e Henrique que se acomodassem no carro e Anahí entrou novamente na casa, chamando por Nina, que com custo desceu...

Anahí: até que em fim menina! O que você estava fazendo lá em cima?

Nina: ploculando meu potinho pla tlazer neve!

Anahí: filha a mãe já te disse que não tem neve lá nessa época do ano, só no natal!

Nina: mas a tia Lana disse pla mim que tem!

Anahí: tem só no natal! Vamos meu amor, deixa esse potinho ai!

Nina olhou bem decepcionada para o potinho e o deixou em cima da mesa, deu a mão a mãe, enquanto a mesma trancava a porta. Foram para o carro e seguiram para o aeroporto...

Esperavam pelo vôo sentados, Nina no colo de Alfonso, recebendo carinhos dele que já sentia saudades.

Anahí olhava fixamente para Alfonso, observando cada detalhe, enquanto ele conversava com Nina e prestava atenção no que a menina dizia...

Naquele momento Anahí teve deve que admitir para si mesma que amava ele, sempre amou e sempre amará. A vontade de começar tudo de novo, esquecer a traição e todos os últimos acontecimentos depois do acontecido, mas, a magoa do orgulho ferido ainda permanecia ali. Perdoa ele, ela já o tinha feito, mas esquecer...

O assunto da conversa entre Nina e Alfonso chegou ao fim, os olhos dele buscaram os dela e de imediato os encontrou olhando para ele acompanhado de um sorriso sincero...

Os passageiros foram chamados, e eles se levantaram, enquanto outros passageiros já se dirigiam rumo a portão de embarque, Alfonso colocou Nina no chão e se despediu de Lucia e Henrique rapidamente, depois novamente pegou Nina no coloco, beijou e abraçou a menina, dizendo que a amava... Em seguida colocou a mesma no chão e olhou para Anahí que estava sem graça...

Lucia: Vem Nina! –puxou a menina, seguindo na frente com o marido-

Anahí/Alfonso: então...

Sorriam sem graça e Alfonso puxou ela para um abraço bem apertado e ela correspondeu a altura se entregando ao abraço emocionada já com os olhos marejados... Ele afagou os cabelos dela e sentiu o cheiro deles, cheiro que ele tanto amava, o abraço longo e afetivo que coube exatamente para aquele momento... Aos poucos se soltaram e se olharam nos olhos, quando novamente chamaram os passageiros, Alfonso acariciou o rosto dela, ajeitando uma mexa atrás da orelha da mesma e ela o olhou fundo nos olhos, havia chegado a hora e de qualquer forma, ela teria que dar uma resposta a ele. O prazo determinado por ele havia chegado ao fim.

Anahí: Pon... Poncho...

Alfonso: não diz nada não! Vai já está na sua hora!

Anahí: mas...

Alfonso: não vou te pressionar Any, eu quero que você fique comigo por que quer ficar e não porque você tem que ficar! Vai tranquila! –lhe deu um selinho-

Anahí: mas eu queria que você fosse! –disse manhosa-

Alfonso: -sorriu de lado- é melhor assim!

Ele deu outro selinho nela, que enlaçou os braços sob a nuca dele e o beijou com voracidade. O coração dela

Batia desesperado dentro do peito e com ele não era diferente, a abraçou com força, envolvendo o corpo dela no dele, se entregando ao beijo com paixão... Novamente fora feita a chamada aos passageiros, sendo por fim a terceira vez, e ritmicamente o beijo foi se cessando até que por fim ficaram com as testas coladas...

Idas e Vindas do AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora