magoado

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De fato Alfonso não se lembrava da briga, pois não viu o acontecido. Enquanto Diogo e Derrick brigavam, ele bebia no barzinho, claro que notou a movimentação e a saída repentina de seus irmãos e de Anahí do salão, mais pouco se importou, já que estava cego se ciúmes, só em ver Diogo se aproximar que decidiu sair de perto, para que no lugar de Derrick, ele perdesse o controle. E mais uma vez Anahí havia o surpreendido.

Alfonso: e onde está a mãe?

Téo: na casa da mãe da Any, disse que já está vindo para cá.

Alfonso: tudo bem, vou tomar um banho!

Ele subiu e tomou um banho e assim que saiu do banheiro se deparou com Dulce sentada na cama o esperando...

Dulce: você ta bem?

Alfonso: estou! Porque?

Dulce: não mente pra mim! Eu te conheço como ninguém e você sabe disso!

Alfonso: mas eu estou bem, é serio! –sentou ao lado dela-

Dulce: mano, você sabe que pode contar comigo! Sei que você não está bem! E é por causa da Any eu sei! Você não está feliz Poncho!

Alfonso: eu não sei mais o que fazer! –desabafou- ela não me perdoa e sinceramente acho que ela não me ama mais, se amasse já tinha me perdoado e não estaria dando mole pra esse cara! Será que ela gosta dele?

Dulce: -engoliu seco ao ver a tristeza nos olhos do irmão- ela não gosta dele e isso eu sei! Mas ela é cabeça dura e esta confusa!
Alfonso: mas minha vida esta uma bagunça a meses por causa dela! Essa indecisão dela me mata!

Dulce: não fica assim! –puxou ele para o colo dela- vocês vão se resolver e vai ficar tudo bem!

Alfonso: eu já não tenho tanta certeza disso!

E ficaram ali por mais um tempo, até que Izabel avisou que Silvia já havia chegado, e assim, todos ali se despediram de Alfonso e foram embora... E ele ficou sozinho novamente... Sem sua família e sem Anahí.

A escolha foi feita quando ele há anos atrás, vindo para a cidade dela para apenas ficar seis meses a trabalho a reencontrou. E assim, por ela deixando a muitos quilômetros de distancia a cidade maravilhosa, na qual era sua cidade natal, amigos, família, a vida de farra que levava. Deixou tudo e mudou por amor a ela. E agora sem ter a certeza que ela voltaria a ser sua nada disso lhe parecia fazer sentido. Só ele e Deus sabiam dos sacrifícios que ele havia feito para ficar ao lado da mulher que havia feito seu coração bater descompassadamente. Claro que ele jamais se arrependera do que havia feito, ao lado dela havia vivido os anos mais felizes de sua vida, ela lhe dera uma filha de presente e está só veio para ainda mais fortalecer o laço que os unia. E agora um erro dele, estava a por tudo a perder.


Naquela noite Alfonso decidiu não voltar para o apartamento de Anahí. Estava muito magoado e precisa de um tempo também, como ela. Ela ligou e ele apenas inventou uma dor de cabeça e disse que não iria. Ela tentou entender e assim como ele custou a dormiu e quando o sono chegou, dormiu sozinha.

E assim os dias se passaram...

E nesses dias que passaram, Alfonso evitou ao máximo a se encontrar com Anahí. Ele lhe disse que daria a ela um tempo para pensa e assim seria feito...

Como haviam combinado, Anahí juntamente com seus pais, Nina e Alfonso, passariam quinze dias nos Estados Unidos com Alana, mas Alfonso desistiu da viagem de ultima hora...

Um dia antes da viagem...

Anahí e Janaína foram até a sede da loja, afim de fazer pagamentos dos funcionários, fazer as contas do mês, o depósito e tirar dinheiro para o uso nas férias.

Janaína: hum... Então o Poncho não vai?

Anahí: não! Ele disse que não quer ir pois quer me da um tempo pra pensar e quer um tempo pra ele também! Eu não posso obrigar não é?

Janaína: é, e ele pra não fazer uma vontade sua deve está bem bolado!

Anahí: eu sei, mas ele tem razão! Amanha vencerá o prazo que ele me deu, e eu ainda não sei o que fazer!

Janaína: para de fazer doce! Assim você vai acabar perdendo ele, ai sim você vai chorar e não vai saber o que fazer!

E depois de tudo feito, Anahí foi para casa e junto com Nina terminou de fazer as malas e em seguida, com a ajuda do porteiro, colocou todas no carro, subiu apenas para conferir se tudo estava fechado e seguiu para a casa dos pais...

Seus pais também já estavam com todas as coisas prontas para a viagem e muito ansiosos, pois seria a primeira vez que todos iriam passar alguns dias com Alana...

No outro dia...

O vôo estava marcado para dez da manha, então todos na casa acordaram as oito para poderem tomar café da manhã tranquilamente e depois irem para o aeroporto com calma...

Na cozinha...

Lucia: mas tem certeza que não vai fazer frio?

Anahí: absoluta! –sorriu- mãe, é verão lá! Nem vai ter frio nem nada!

Lucia: Anahí, Anahí, se eu vira um pingüim por sua causa, você vai se ver comigo!

Henrique: e comigo também! –brincou e a campainha tocou-

Lucia: deve ser o Poncho, vai atender Any!

Anahí sem dizer nada se levantou e foi ate a porta e a abriu... Era ele...

Anahí: oi...

Alfonso: oi... –sorriu- Bom dia!

Anahí: bom dia... Er... Entra! –ele entrou- Quer tomar café?

Alfonso: não, já tomei! –sorriu sem graça-

Anahí: Poncho, você tem certeza que não quer ir? –ainda tinha esperando que ele mudasse de idéia-

Alfonso: tenho!

Lucia: Poncho, meu filho venha tomar café conosco!

Alfonso: -se virou para a sogra- obrigado tia Lucia, mas já tomei!

Lucia: que pena! Onde está a Nina?

Anahí: foi buscar não sei o que lá em cima!

Lucia: bom, já são nove e quinze, vamos nos apressar!

Idas e Vindas do AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora