ᴛᴀᴋᴇ ᴍᴇ ɪɴᴛᴏ ᴛʜᴇ ᴅᴀʀᴋɴᴇss ᴡɪᴛʜ ʏᴏᴜ - ʜᴇɴᴅᴇʀʏ ɴᴄᴛ

DARKNESS

-S/N-

Eu estava dormindo tranquilamente nos braços do meu namorado quando sou chacoalhada pelo menos.

●

- Acorda! Acorda!

- Oque foi?

- Escuta, seu pai está conversando com a sua mãe lá em baixo.

Fomos até a porta e ficamos escutando.

- OLHA ISSO AQUI! - Ele mostrava a minha roupa molhada para a minha mãe.

- Droga! Esqueci ontem no banheiro.

- Ela vai me matar não vai? Amor eu não posso morrer agora eu sou muito novo.

- Para de se preocupar assim, ele não vai te matar.

- Só vai tirar meus olhos né? É pior ainda!

- Hendery relaxa, somos maior de idade e eu não sei porque todo esse medo.

- Porque seu pai é assustador talvez?

- É porque você ainda só conhece metade dele, ele gosta de você, mas é super protetor.

- Super hiper mega protetor você quer dizer.

- Se veste e vamos tomar café.

- Não vou, estou sem fome.

- Para de mentir, você morre de fome quando acorda.

- Não é verdade.

- É sim, agora vamos nós trocar e descer.

- É se ele quiser me assassinar?

- Amor! - Bati em seu braço e dei uma risada.

- Eu não to brincando, então não ri.

Ele terminou de falar e meu pai bateu na porta.

- NÃO ABRE! EU TO PELADO.

- Coloca esse cobertor. - Joguei pra ele.

- Amor você ficou maluca? Eu não quero que ele me veja aqui.

- Relaxa, eu te protejo.

Ele se encobriu com o cobertor e eu abri a porta, a primeira reação do meu pai foi arregalar os olhos, ele queria gritar e mandar o Hendery sair dali e eu sabia disso, mas ele se controlou e apenas o olhou feio.

- O café está na mesa, não demorem. - Ele mantinha os olhos no Hendery.

- Pai acho que está na hora de você parar com isso.

- Isso oque?

- Eu não sou mais uma criança, e você já deve imaginar oque aconteceu ontem.

- Prefiro não saber! - Ele saiu me deixando falar sozinha.

- Viu só? Agora ele vai querer me matar.

- Não vai não.

- Como você sabe?

- Porque eu tive uma idéia engraçada.

- Aí senhor.

●

Nós dois terminamos de nos trocar e descemos, minha mãe fez questão de servir o Hendery já meu pai mantinha os olhos nele o tempo todo, até que eu resolvi colocar meu "plano ruim e sem graça, mas com graça pra mim em prática".

Peguei meu café e fui em direção ao meu namorado, ele me olhava curioso e espantado quando eu sentei em seu colo. Minha mãe deu algumas risadas e meu pai já estava vermelho.

- Ainda tem uma cadeira para você sentar ali S/N.

- A pai é que eu gosto muito de sentar aqui, no colo do meu namorado.

- Como é?

- Eu amo ficar assim com o meu namorado. - Dei um beijo nele. - Você também né amor?

- É... quer dizer... ah olha...

- Ele quis dizer que sim, só está um pouco nervoso.

- Querem suco de laranja?

- Adoraria mãe.

Ela pegou a mão do meu pai e o puxou a força para a cozinha.

- Amor, não é melhor vc sentar na cadeira ali? - Ele disse em um sussurro.

- Ainda com medo?

- Não, de pau duro mesmo.

- Sério é? - Mordi os lábios inferiores e comecei a rebolar de leve nele.

- Você adora me deixar assim não é?

- Com toda certeza.

- Acho melhor você parar mocinha... - Ele puxou meu cabelo de leve encostando nossos corpos

- Mas está tão bom.. ahhh. - Deixei escapar um gemido.

- Ei, ei, ei, nada disso aqui hum.

- Nem um pouquinho?

- Deixa eu ver.

●

Ele deslocou seus dedos para dentro do meu short e sentiu como eu já estava molhada, seus dedos deslizavam por toda minha intimidade e  estavam prestes a entrar quando vimos que meus pais estavam prestes a voltar. Ele colocou os dedos rapidamente em minha intimidade e estocou umas três vezes antes de tirar e me fazer gemer um pouco alto.

- Está com dor?

- Um pouco pai... é aqui perto da barriga.

- Que dor estranha né? Do nada.

- Não foi do nada, eu acordei com isso, mas você nunca acredita em mim.

- Eu não disse que nunca acreditava, e seu namorado está quieto né.

- Deixa ele tomar o café em paz pai.

- Eu só estou... pensando no trabalho senhor.

- Muito trabalho?

- Sim, muitos problemas também...

- Minha filha te atrapalha em algum momento?

- De jeito nenhum senhor.

Aquela conversa se estendeu e meu pai ainda continuava meio receoso, mas ele não tentou matar o meu namorado.

E nosso final de semana foi assim, fortes emoções e uma família muito unida (ou quase), estávamos arrumando as malas para voltar pra casa, Hendery suspirava de alívio em partes, mas escondia um pouco para não me deixar chateada. Eu não ficava triste, até porque eu achava graça dessa birra dos dois e minha mãe também, então a gente curtia e via o meu pai brigando com ele, e ele tentando fugir e se escondendo atrás de mim, era a coisa mais engraçada do mundo.