»»Começo««

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ㅤㅤㅤㅤNormalmente se espera que a certa idade saibamos o quanto está ruim o suficiente para abandonarmos o barco, mas e quando nos damos conta disso depois de naufragados?

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ㅤㅤㅤㅤNormalmente se espera que a certa idade saibamos o quanto está ruim o suficiente para abandonarmos o barco, mas e quando nos damos conta disso depois de naufragados?

O que nos resta são dois caminhos, pedir ajuda ou nadar sozinho até a costa. A escolha da maioria sempre será pedir ajuda, porém se adicionarmos o medo e a frustração a essa equação, escolhemos nadar a costa sozinhos.

Eu sou Any Gabrielly, secretária pessoal de um dos mais cobiçados homem de negócios, Joshua Beauchamp.

Meu chefe como de se esperar é o pior que um classe alta pode ser. Com sua beleza e inteligência de berço, ele espera que todos os demais se comportem sem falhas e com ele não há segundas chances.

Nunca imaginei que acabaria presa a ele por tanto tempo, pois tão logo entrei na empresa, cometi tantos erros de uma vez só no primeiro dia, que mal pude olhá-lo nos olhos por um ano todo.

Bem, talvez eu tenha sido a exceção - lembro-me de ter pensado. Hoje imploro aos céus que ele me demita.

Há um segredo e um erro do qual não posso permitir que ele saiba e também não posso me arriscar pedindo demissão.

Então devo Ihes dizer que esta história se inicia aqui...

No trabalho, sete da manhã da segunda-feira.

- Srta. Gabrielly... - sua voz chamou-me pelo interfone ao lado de meu cotovelo apoiado na escrivaninha.

- Sim senhor, em que sou útil? - exibi a mesma prontidão de sempre, mas devo dizê-los, é apenas na frente do chefe.

- Traga os informes sobre o progresso do projeto Aurora. - ordenou secamente.

As palavrinhas mágicas eram um mundo estranho para ele, não existiam "por favor" ou "obrigada".

- Sim, senhor.

Deixei o que fazia antes de lado, agarrei todas as pastas sobre minha mesa e repassei-as antes de levantar-me para entregá-las a ele.

Bati fracamente na porta, apenas por costume.

- Entre. - a voz fria e desconfortável de sempre.

- Senhor, aqui estão. - deixei-as sobre o espaço vazio no canto esquerdo da mesa de meu chefe. - Ordenadas dos dias mais recentes para os mais antigos.

- Pode se retirar.

- Descerei para pegar as correspondências, o senhor gostaria de mais alguma coisa? - perguntei por cortesia.

- Traga dois cafés negros sem açúcar e mande Emily Smith subir. - o incomodo em dizer o nome da mulher era nítido para mim que já completava dois anos trabalhando ao seu lado.

Como eu Ihes disse antes, os classe altas costumam a conseguir tudo o que quer, mas e quando lhes dizem Não

- Trarei uma torta para o café da manhã com a Sra. Smith, ela ficará mais a vontade.

- Como queira. - respondeu-me como se pouco importasse.

Já estava de saída da sala, dois passos e minhas pernas falham. Tudo o que não podia acontecer na frente dele, naquele momento aconteceu.

- Any. - mesmo com meus sentidos atordoados ainda pude ouvi-lo dizer meu nome. - Você... - sua boca e seus olhos focados em mim daquela forma pareciam mentira ou imaginação.

- Eu... e-eu... - as palavras não saíam e as minhas forças também não voltavam.

Senti os braços dele me pegarem.

- Se-senhor, me coloque... - antes que pudesse dizer algo ele me olhou tão de perto, fazendo-me perder a fala novamente.

Colocou-me cuidadosamente no sofá do escritório, e encarou-me antes de dizer:

- Srta. Gabrielly, está doente? - as palavras dele foram em parte mais acusatórias do que uma pergunta em si.

Sim, ficar doente era proibido, assim como pedir folga pela manhã ou chegar um minuto que fosse mais tarde. A regra geral era, estar vinte e quatro horas disponível para Joshua Beauchamp.

- Não, não eu... - tinha de inventar uma explicação plausível e rápido. - Não tomei o café da manhã ainda, só isso. - sorri fraco.

Sem lhe dar chance de me questionar, tão rápido senti que podia firmar minhas pernas, pedi licença e saí do escritório.

Eu sabia o que tinha causado a fraqueza momentânea, e com certeza não estava doente, mas também não era capaz de admitir a mim mesma onde tinha chegado.

- Três meses em.. - resmunguei para mim mesma acariciando meu ventre.

Logo seria tão óbvio, como iria esconder?

Logo seria tão óbvio, como iria esconder?

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Escondendo a Gravidez do Meu Chefe | Adaptação Beauany (✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora