⤜ 𝕼𝕺𝕳 ⟶
onde vanya zadarmo
se torna a assassina mais
temida de ketterdam
porque descobriu que a
única maneira de parar
de ter medo é ser
assustadora
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No que posso ajudar?
Vanya jamais esqueceria aquele dia. Seu longo vestido rosa assentava no seu busto pelo corpete detalhado com fios dourados e detalhes jade assim como a saia abaixo da camada rosa fendida no centro.
Na Menagerie, Heleen Van Houden a observava da varanda acima dela; um olho curioso e passando a língua sobre seus lábios como se fosse um doce. Como se Vanya fosse o doce que chamava os insetos. Ninguém sobrevivia ao charme da garota suli, abençoada pelo vento. Se Tante Heleen soubesse desse facto, ela provavelmente teria encontrado uma maneira de aumentar o preço de Vanya, isto é se ela não fosse morta.
Vanya Zadarmo era Borboleta naquele bordel, assim como todas as garotas roubavam o nome de um animal. Lobo, Égua, Raposa. Se vestia de cores extravagantes: rosa, jade, roxo, amarelo, laranja, qualquer cor que combinasse com seu título, que chamasse a atenção para si. Mas nunca azul.
Vanya Zadarmo podia ser categorizada como Grisha Etherealki, Aeros, manipuladora do vento. Ela levaria esse segredo para sua cova.
O homem a quem falava, ela já o tinha visto nas ruas. Seu chapéu cobrindo seus cabelos, seu sobretudo cobrindo seu corpo e ondulando no seu caminho. Alto e sorriso ladino, ele não trazia nada de bom.
Vanya se lembra sobretudo do par de armas em suas coxas, brilhantes como pérolas, e o tom de sua pele contrastando com seus dentes brancos enquanto ele sorria. Seu nome era Jesper Fahey.
Haviam passado uma tarde juntos. Fahey havia tentado uma conversa, mas estranhando, Vanya não havia respondido nada além de seu trabalho. Quando ele desistiu, se levantou sem sair. Seus dedos deslizaram pelos fios do corpete dela, apertando com calma enquanto a mulher se via confusa perante o gesto calmo e delicado dele prendendo a cauda do vestido na sua cinta. Deslizou os dedos pelo tecido, abrindo. A seda tinha um motivo de asas de borboleta.
— Eu tenho um trabalho a lhe propor, Vanya. —a garota se virou imediatamente para ele, as jóias em seu pescoço saltando com o movimento. Então, para disfarçar a surpresa, se moveu até ao baralho de cartas na mesa de cabeceira.
