+ | 𝐩𝐨𝐬𝐭 𝐜𝐫𝐞𝐝𝐢𝐭𝐬 (𝐢)

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      ― Sigam. ― essa foi a sua ordem para as sombras, para as criaturas flutuantes e esfumadas que saíam da Dobras das Sombras do seu lado. 

      O Darkling avançou por seu caminho decidido, sua mão pressionada em seu busto como que fosse impedir as dores de se alastrarem por seu corpo mais do que já se espalhavam com cada um de seus passos. As criaturas por si já eram bastante drenantes por si mesmas, sua mera existência o afundando em tremores de dor.

      Mas a Raiva, oh a raiva era maior.

      Raiva, dor e desprezo. E pior, ódio. Ódio pela garota que segurara seu coração em suas mãos e o esborrachara, ódio pela razão pela qual ela o fizera. Por ter sido tão idiota ao ponto de achar que Alina teria sido tão fraca ao ponto de se submeter por completo ao controlo que ele tinha sobre ela. Por estar tão perto de seu objetivo e ter sido vencido pela única pessoa que ele considerava igual em termos de poder. 

      Igual atrai igual

      Igual atrai desgraça para Igual, assim parecia.

      Ele tinha sido caçado desde que era criança, porque isso teria mudado agora? Porque ele não se chamava mais Arkady, Eryk? Porque os Grisha não eram mais caçados e amedrontados? Porque ele não se lembrava mais dos rosto de Annika enquanto ela lutava contra ele por seus ossos? Porque o Ulle nunca soube que fora ele que assassinara seu filho e não a vila que eles queimaram por retaliação? 

      Xingou baixinho.

      Ele não se lembrava de quantos nomes tomara, de quantas vidas ceifara, de quantos pesadelos espalhara pelas suas dezenas, centenas de anos de vida. Ele mal se lembrava do toque de Luda enquanto ela emendava seus ferimentos. De seus Grisha mortos na sua revolta quando criara a Dobra. Apenas as escamas daquela criatura o lembravam que ele a deixara para apodrecer, após quase ter morrido também. 

      Mal recordava os traços de seu rosto no espelho no seu tempo como Leonid, servindo para o Rei Yevnegi Lantsov, mas jamais esqueceria que a sua vitória contra Shu Han permitira a criação do Pequeno Palácio e do Segundo Exército. Seu santuário. Ele teria trazido bem estar para os Grisha, se Alina não tivesse interferido. Ele seria o mais poderoso, o mais respeitado. Ele teria enfim todo o poder que precisava para os manter todos seguros. 

      Rapidamente, olhou para sua mão, para o buraco deixado pela falta do anel da haste do Cervo de Morotsova, arrancado pela faca, o sangue seco escorria a cada passo que ele dava.

      Ele andou sem parar. Não podia ir para o Pequeno Palácio. O mundo estava de cabeça para baixo, o Rei doente e fora do trono, seu filho Vasily inútil. Genya tinha bem feito seu trabalho. Bem demais.

      Seus grishas seriam caçados por causa de seu erro, de sua falta de força. Seria como tantos anos atrás, mas pior. Armas tinham evoluído, os malditos Druskelle estavam mais fortes, e sua demonstração de poder apenas os pusera mais na linha da frente. Ele não tinha por onde ir. 

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⏰ Última atualização: Sep 05 ⏰

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𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒, grishaverseOnde histórias criam vida. Descubra agora