Ela precisava de dinheiro. Ele precisava de uma namorada. Após uma batida de carro, Skyla Wood recebe uma proposta irrecusável. Se passar por namorada de um cara famoso em troca da quitação de todas as suas dívidas não parecia ser uma ideia ruim. Ca...
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"Every little thing she does is magic Everything she does just turns me on Even though my life before was tragic Now I know my love for her goes on." (every little thing she does is magic – the police)
10 de Setembro de 2019
Skyla Valentine Wood
No meio da tarde, Calum havia me mandado uma mensagem dizendo que precisava de mim. Eu expliquei a ele toda aquela mesma história de sempre, que eu não estava vivendo em função apenas dele. Mas ele me convenceu – como quase sempre.
Então, depois que terminei o expediente, segui rumo à sua casa em Hollywood Hills.
Estacionei o Vista em frente a sua garagem, saindo do carro e indo até sua porta, tocando a campainha esperando que ele atendesse. Calum não demorou a aparecer com um sorriso largo no rosto, o que me deixou desconfiada.
– Você demorou – reclamou, me puxando para dentro, sem tirar o sorriso do rosto.
– Eu tenho uma vida, né? Não tenho o privilégio de ficar em casa recebendo dinheiro cada vez alguém da play no Spotify que nem você – rebati e ele me encarou com olhar de tédio.
– Alguém já te falou que você é uma chata?
– Já, mas achava que tinha sido exatamente por isso que você se apaixonou por mim – pisquei os olhos inocente, vendo o sorriso voltar ao seu rosto.
– Vem logo – chamou até onde seu quintal ficava e eu o segui, ainda desconfiada.
Calum nos guiou até o local, onde tinha uma caixa relativamente grande parada no meio do quintal. Franzi o cenho, não entendendo o que diabos era aquilo, mas resolvi não questionar. Aquele pessoal famoso tinha umas excentricidades às vezes que dava até medo de perguntar.
– Bom, eu te chamei aqui por que queria te entregar uma coisa – Calum anunciou, virando para mim.
– Okay? – não estava entendendo onde ele queria chegar. Não estávamos na frente de nenhum paparazzi, não tinha porque fazer todo aquele teatro.
– Lá na gincana da ONG, percebi que você se apegou naquele filhotinho que brincamos, então... – ele virou para a caixa, abrindo-a, revelando o cachorrinho amarelo que passamos um tempo juntos. – Eu adotei ele.
– Calum? Meu Deus, você é maluco – sorri, indo até o animal, que sacudiu o rabo felizinho para mim, enquanto eu o pegava no colo. – Seu cachorro não vai estranhar outro companheiro assim tão do nada? – perguntei, recebendo lambidas no rosto, que me fizeram sorrir.
– O Duke é muito tranquilo, vai adorar as visitas – o moreno falou.
Virei a cabeça pro lado, não entendendo. Calum me encarou, rolando os olhos.
