04 • porchswing

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"But everybody wants to put me downThey say I'm going crazyThey say I got a lot of water in my brainNo, I got no common senseI got nobody left to believeCan anybody find me somebody to love?"(somebody to love – queen)

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"But everybody wants to put me down
They say I'm going crazy
They say I got a lot of water in my brain
No, I got no common sense
I got nobody left to believe
Can anybody find me somebody to love?"
(somebody to love – queen)

15 de agosto de 2019

Calum Thomas Hood

– Como assim, Calum? – Skyla franziu o cenho, irritada. – Você tá me enrolando, garoto? Quem você acha que é? – disparou, levando seu dedo indicador perto do meu rosto. – Amanhã eu vou cedo para a polícia fazer um B.O!

– Skyla, calma! – segurei seus braços e ela se afastou.

– Me solta! – bufou. – Você me ouviu.

– Pelo amor de Deus – bufei também, já perdendo um pouco de minha paciência. Skyla Valentine Wood – como eu havia descoberto – era muito esquentada. – Você quer que eu faça o que?! Eles falaram que amanhã, sem falta, está pronto! – Skyla continuava de braços cruzados, de costas pra mim. – Os caras não podem fazer milagre. O estrago foi grande e...

– Exatamente, Calum Hood! – levantou seus braços, escandalosa. – O estrago foi grande. E a culpa é sua! – cutucou com meu peito. Skyla largou um suspiro e me encarou no fundo dos olhos. Seu olhar me intimidava um pouco. – Você tem até o final da tarde de amanhã. Eu não posso continuar fingindo que tenho um carro – suspirou, mais calma, e andou até o balcão do antiquário.

– Como assim? – franzi o cenho, acompanhando Skye com meu olhar.

– A Louise já me pediu carona hoje e tive que inventar uma balela – bufou. – Se você não trazer meu carro amanhã, eu estou pouco me fodendo para os paparazzis, Hood. Eu faço um escândalo! – como se ela já não estivesse fazendo.

– Quem é Louise? – ignorei seu surto, me aproximando do balcão.

– A minha amiga que estava tomando café comigo. E, pasme! – gesticulou, arregalando seus olhos. – Ela é apaixonada pela sua banda! – ri.

– Que bom. Se você tiver um pouco de paciência, então, amanhã eu te entrego alguma coisa autografada e você dá pra ela – sugeri com um sorriso.

– Não – bufou, se aproximando. – Amanhã você me entrega meu carro e some da minha frente – me fuzilou e saiu andando para a porta do antiquário com sua bolsa. Fiquei parado, apenas observando aquele poço de simpatia. – Vamos! – Skyla disse impaciente, apagando as luzes.





– É bom – disse, mexendo os ombros, ao dar mais uma mordida em seu croissant.

– Não é bom. É muito bom – a corrigi. Skyla me encarou com tédio e revirou os olhos. – Só perde para o original de Paris.

– Também acho – disse. – Nada como comer um bom croissant num café chique de Paris! Ainda mais quando estou usando minha saia plissada e minha boina em tons terrosos – continuou com ironia. Eu gargalhei. – Não sei por que está rindo – disse séria, dando outra mordida. Ficamos em silêncio. – Nem todos têm a oportunidade de conhecer Paris como você, Calum Hood.

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