5° capítulo

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Rio de Janeiro _ complexo do alemão _ 1:07 pm _ sábado

P.O.V Alexandre

Já fazia umas meia hora que os policiais tavam em uma salinha de tortura aqui do morro, tava questionando com o Nando se deixo ou não eles saírem vivos

-mais cara se eles saírem vivos eles vão voltar pra polícia e dar parte- falei pro Nando que queria que eles saírem vivos pra contarem porque vieram aqui pro morro sem autorização da corporação

-sim mais aí eles ia ter que falar porque estavam aqui e nisso a corporação iria vir fazer buscas- tá, eu acho que ele andou cheirando cocaína misturado no LSD só pode o maluco não fala nada com nada viado

-o mermão cê tá de sacanagem né? Que que vc andou injetando??-falei pra ele que tava sentado na minha cadeira com os pés na mesa, abusado

-eu nada, porque?- ele perguntou e eu só balancei a cabeça e fui pra salinha matar aqueles bosta de uma vez

-ae, já ficou sabendo da festa que vai ter? Fiquei sabendo que vem gente nova pra cá- ele gritou lá da minha sala enquanto eu já tava atravessando a rua, e era verdade, tinha até esquecido dessa festa, vou ter que ver isso aí de gente nova

Cheguei na salinha e tinha dois vapores fazendo a proteção dela para que ninguém entre e ninguém saia, eles abriram a porta pra mim e eu vi uma cena linda, melhorou até meu humor, os vermes estavam cheiros de sangue com roxos por todo o corpo, amarrados e a cara tudo deformada, cabelo cortado situação deplorável mesmo, acho qua agora a Luna diria "essa é uma cena que eu preciso todos os dias"

Nem tinha muito o que fazer com eles, os dois imbecis tavam desmaiados só fiz o trabalho de pagar um balde de água com gelo que tinha ali no canto e jogar na cara dos dois fazendo os mesmo tomarem um susto e acordarem em um pulo só

-qual dois dois vão me falar quem e o tal de julios ou Túlio?tanto faz o nome do filho da puta logo ele vai tá morto...igual vocês- falei enquanto arrastava uma cadeira fazendo barulho por aquele chão e me sentava nela olhando prós babacas em minha frente

-nunca vamos falar pra você seu filho da puta- um cara com vários cortes pelo corpo  falou baixinho quase não consegui ouvir, e pra ajudar falava falhando por causa de tá com a cara tudo bugada e com vários cortes profundos, grandes, pequenos todo tipo de corte que vocês possam imaginar, ele tinha os cara pegaram pesado com ele, também quem manda fica tirando com cara de bandido?ele acha que isso aqui é brincadeirinha de criança, acha que nos somos iguais a esses ladroens bosta que eles prendem, coitados

-nossa como vcs gostam de ofender a mãe dos outros né?, Será que vocês são assim com todo mundo que pegam?tipo os ladrões merdinhas sabe? Mais enfim não é isso que eu quero saber- falei pegando uma faca afiada que tinha em cima da mesa de tortura daquele lugar e joguei a mesma na mão do cara que falou comigo agora pouco com extrema força, fazendo ela encaixar certinho na palma de sua mão e ele e gritar de dor, música prós meus ouvidos

-EU PERGUNTEI QUEM É A MERDA DO JÚLIO PORRA- gritei com os vagabundos em minha frente já sem a mínima paciência pra eles e joguei a cadeira q eu estava sentado a segundos atrás na cara dos dois

-nunca- falou o cara com a faça enfiada na mão quase morrendo, peguei minha glock e dei logo um tiro na testa do arrombado espirrando sangue por todo lado, aquele lá não servia pra nada só fez bagunça na minha sala

- e você? Vai falar? Ou vou ter que dar o meu jeitinho?- perguntei pro outro que tava rezando baixinho pedindo perdão a deus por todos os seus pecados cometidos e com isso ele tava chorando pra porra

Que frouxo do caralho viu, - vamo porra tenho paciência não, abre o bico- falei com o cara e me apoiei perto dele mexendo com o pé no outro cara que tava caído no chão igual bosta

- julio é o atual comandante da corporação- o cara falou chorando em desespero e falava tudo bagunçado nem conseguia raciocinar as palavras direito

-fala mais- me agachei perto dele que tava de cabeça baixa

-ele matou o antigo chefe, só pra subir no cargo e agora ele tem um tipo de aliança com o dono da Rocinha, foi eles dois que roubaram suas caretas de cocaína- o cara falou e eu quase o matei alí mesmo, mais não, não matei tinha um plano perfeito em mente, dei um sorriso diabólico pra ele e dei dois tapinhas na cara do mesmo

-bom garoto- falei e sai daquela sala com a cabeça a milhão, a mais eu ia pegar esses filhos da puta e ia torturar até eles pedirem pro diabo levar eles, vou arquitetar um plano, vou fazer isso tudo amanhã, com calma, reunir os melhores soldados, agora não vai adiantar de nada eu ir atrás deles, cabeça quente não ajuda em porra nenhuma nesse caralho

O que eu preciso agora é relaxar e ver esse negócio de festa, depois eu falo com o Xavier o Nando, Izaac e a Luna, principalmente com a Luna

Cheguei em casa e sentei no sofá, Nando deve tá na boca ele que cuide do morro, já é 1:39 pm e eu já tava lá dês das 6 da manhã em pleno sábado, trabalhar não é fácil não viado, fui ver as mensagens no celular sobre essa tal festa, parece que vai ser aniversário de 21 anos da Letícia, vive colando nos bailes aqui da favela já fiquei com ela, mina que fecha contigo mesmo saca?mais eu sou mais eu e minha putaria

Vou ir lá, óbvio, fui convidado, eu que não ia dar essa bola fora, parece que a festa vai ser aberta pra quem quiser ir, essa mina é maluca faz festa aberta pro capeta e o mundo mais não fala comigo pra liberar a subida até a casa dela toma no cu mesmo em, levar umas bebida e boa, quem sabe não acho uma gatinha por la

Continua

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céu azul - (Algum dia eu volto a escrever).Onde histórias criam vida. Descubra agora