9° capítulo

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Rio de janeiro _ morro do alemão _ 9:57 pm _ sábado

P.O.V Aylla

Já era umas 10:00 eu já me considera bêbada, ja tava fora da casinha não sabia nem andar direito, até que a festa foi legal, fiz amizade com a Luna, descobri que ela é pan, a Bia sumiu, foi parar não sei a onde, não sei mais onde eu tava, só sei que tava a noite já

-o loira, tá fazendo o que aqui fora?- uma voz masculina falou se sentando ao meu lado, olhei pra pessoa e nem conseguia enxergar direito, tava tudo meio borrado, deus me livre nunca mais bebo na minha vida, amanhã ainda tenho que ir na reunião junto com minha mãe, puta que pariu

-eu?, A eu não sei, não sei nem onde eu tô eu acho, compreende?- falei e quando fui perceber nem eu mesma tinha entendido o que eu falei, ri de mim mesma por ter a pior dicção da Terra quando tô bêbada

-so dor de cabeça, puta que pariu, bora loira quero perrengue pro meu lado depois não- aquela pessoa falou e me puxou pelo braço, até onde eu sei, acho que pra fora da casa, ou dentro da casa?

E se isso for um sequestro, gente minha mãe não tem dinheiro pra pagar o resgate

-o moço pelo amor de deus, não me sequestra nao, olha eu não sei fazer nada, se for pra me fazer de escrava, esquece eu sou lerda, não sei fazer nada, me sequestra não moço, eu sou chata, falo o tempo todo, não calo a boca um minuto, confia, me sequestrar é uma péssima decisão-eu poderia falar mais mil motivos pro moço me largar ali, porém não deu tempo porque eu apaguei

*P.O.V Alexandre*

Mina chata, não cala a boca cara como que é possível alguém falar tanto desse jeito?só por Deus, gostaria de deixar claro que eu tô levando ela pra irmã dela porque eu não quero verme na minha comunidade procurando o corpo dela não

Se eu falar que ela dormiu e eu tive que pegar ela no colo vocês acreditam?mina pesada da porra, nem parece ser magrinha assim, puta que pariu quase caí quando ela dormiu, ou desmaiou, não me importo de qualquer jeito

Levei ela pra dentro da festa de novo e coloquei ela em um dos quartos que tinha na casa, agora onde a irmã dela se enfiou eu não sei, só sei que deve tá com o Izaac, outro que sumiu também, na mesma hora que ela, muleke burro, sabe que essa patricinhas da barra são encrenca pura, daqui a pouco vai tá vindo aqui todo dia atrás desse pau no cu

-o Xavier- chamei ele que tava no sofá de papo com a Sabrina, mais rodada que ela só a roda gigante, porque aquela ali sim, passou na mão de todo mundo, literalmente

Ele veio até mim e arqueou uma sobrancelha -lança o papo- ele falou enquanto cruzava os braços e se apoiava na parede do meu lado

-quero que acione os vapor e ache a quela tal de Bianca?Benjamine? Aquela irmã da patricinha loira-falei pra ele, vocês gravaram o nome dela? Eu não

-a Aylla e a Beatriz?tá falando delas?- ele perguntou enquanto ria

- eu vou lá saber o nome das mina parça só quero que achem ela logo e levem as duas do meu morro antes que elas causem mais problemas- falei sério e ele endireitou sua postura, fez um jóia e saiu pela porta dos fundos da casa

A Sabrina levantou do sofá e já veio toda rebolando em minha direção, ela é gostosinha, faz um sexo bolado, mais com ela é os dois olhos abertos, já tô sabendo dos papo dela de querer engravidar de algum dos mulekes que tem patente alta daqui

-oii, você podia ir lá em casa hoje- ela falou passando a mão no meu abdômen e passando a unha na sua boca, mordendo a sua unha em seguida, puta safada

Peguei no cabelo solto dela com uma mão e puxei um pouco pra trás -hoje não vai dar gata- falei no pé do seu ouvido, coloquei a mão nos bolsos da minha bermuda e fui saindo com um sorriso nos lábios, eu não sou de negar sexo pra ninguém, mais ela é um caso diferente, não quero amanhã ela falando pro morro inteiro que é fiel, deus me livre arrumar muié pra ficar no meu pé toda hora, fica me ligando de 5 em 5 minutos

Sai de lá e fui pra minha goma, tava ficando frio, e olha que isso é raro no rio, fui tomei um banho quente, sai, enrolei uma toalha no meu abdômen e fui achar uma poupa mais confortável

Coloquei uma box vermelha uma calça moletom da Calvin Klein cinza claro e uma blusa preta e é claro minha correntinha de prata no pescoço, essencial

Sai de casa e meu celular começou a apitar, fui pra garagem pegar meu carro, eu que não ia andar de moto agora, entrei no carro e fui ver as mensagens, era do Xavier falando que as meninas já tinham saindo do morro, ótimo melhor assim, liguei o carro e fui pegar a estrada pra casa da Agatha

A Agatha é uma mina que eu como, é lá no Leblon, os pais dela são dono de uma concessionária de carros chiques, aquela lá é patricinha viu, mais vive aqui no morro pra sentar pra bandido

Tenho que ver o que eu vou fazer com aquele filho da puta, ver na verdade como eu vou fazer, o que fazer eu já sei, agora o problema é colocar o plano em prática

Parei no sinal vermelho e aproveitei pra ligar pra vadia da Agatha, no segundo toque ela atendeu

-oi amor-ela falou, revirei os olhos, esse negócio de me chamar de amor dela tem que parar, odeio isso

-amor de cu é rola, se prepara tô indo pra sua casa te pegar e vamos pro motel- falei e passei a marcha do carro fazendo ele voar

-ta bom, tô esperando- ela falou e dava pra perceber de longe a sua animação na voz

Cheguei em frente a casa dela e já era 1:28 da madrugada, buzinei lá e ela já saiu, tava com um short rosa desfiado e um top preto brilhante, ela abriu a porta e entrou já vindo pro meu colo querendo me beijar

-tava com saudades- ela disse enquanto beijava meu pescoço e tentava tirar minha camisa

-vai com calma safada, temos a noite inteira- falei dando um tapa na bunda dela que riu do meu ouvido

Sai da frente da casa dela e fui seguindo caminho pro motel de sempre

Continua

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céu azul - (Algum dia eu volto a escrever).Onde histórias criam vida. Descubra agora