céu azul - (Algum dia eu volto a escrever).

16° capítulo

Rio de janeiro_copacabana_6:20 am_segunda-feira

Pov Aylla

Acordei com o meu despertador tocando como de costume nos dias da semana, segunda-feira, sair da minha linda cama e ir pra faculdade

Desliguei o despertador que tocava no celular e levantei para ir tomar banho

Fiz minha higiene matinal nada fora do comum, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo e desci para a cozinha onde minha irmã estava

—bom dia xuxu—falei chamando sua atenção

—ja ia lá te chamar, demorou hoje—

—demorei não, ainda são...—passei minha mão no bolso da calça e percebi que tinha deixado meu celular lá no quarto

—ai pera ai, vou buscar meu celular—falei e fui pro meu quarto

Peguei meu celular e aproveitei pra dar uma arrumada na cama

Desci pra cozinha de volta e me sentei na mesa

—to com sono—minha irmã disse enquanto colocava um prato com ovos mexidos e uma panqueca na minha frente junto com um garfo

—obrigada—respondi

—que horas você chegou ontem?—perguntei enquanto me levantava da mesa para pegar água na geladeira

—nem sei direito, mas...acho que foi depois das duas—

Depois disso comemos em silêncio, não falei com a Bia sobre o assunto do morro ainda...mais sei que uma hora vai vim a tona

Terminei de tomar meu café da manhã junto com a minha água e subi pro meu quarto escovar os dentes e pegar minha bolsa

Sai do quarto e dei de cara com a Bia saindo do dela, nós moramos em uma cobertura, ela meio que tem 2 andares, a parte de baixo fica a sala, cozinha, banheiro e a área externa, e tem tipo uma escadinha do lado da cozinha com no máximo 8 degraus que leva para os quartos e a lavanderia, e sim, todos os 5 quartos tem banheiro é uma cobertura bem, bem, grande

Descemos as escadas juntas em um completo silêncio que já tava estranho

—sobre o negócio do morro lá, eu não vou mais—falei

—de novo isso? Se eu for você vai sim, euem—a bia me respondeu

Eu tava tentando ser o mais calma possível, discutir com ela é um saco, ainda mais de manhã em plena segunda

—bia lá é perigoso poxa, você não vê?—

—o que eu não vejo Aylla?será que sou eu que não vejo?—ela retrucou

—nao vê que é perigoso não?—perguntei

—nao, não vejo não, lá eu vejo pessoas felizes—disse

—sim, mais tenho certeza que se elas tivessem uma oportunidade de sair de lá,  elas iriam sair—falei e ela ficou quieta

Quando me dei conta já estava entrando no carro da minha irmã

—vou levar você lá—

—ah?lá onde? Beatriz??—eu sei onde é, mais preciso ter a certeza porque se for realmente, vou ter que internar minha própria irmã, porque a bichinha tá ficando louca só pode