capitulo 6

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( Recadinho para as minhas queridas leitoras que me seguiram do noveltoon para cá. Meninas a partir do próximo capitulo vai mudar muita coisa dos capítulos que já estavam no outro app, como aqui posso escrever com liberdade posso colocar em prática a minha ideia inicial do livro. Como já disse anteriormente, o livro seria um livro forte, porém por conta da política de conteúdo do  outro app não consegui escrever como eu queria, más vou fazer isso aqui.
Terá uma mudança drástica, então não me matem kkkk vocês sabem que não sou mal e no fim tudo da certo. Kkk beijos, fiquem com deus e bora lá para o próximo capítulo)

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Mesmo depois de acontecer, o gosto dos lábios de Patrick permaneciam tão vividos nos seus, tanto que aquele efeito louco continuou mesmo depois que os lábios dele parou, aquele beijo foi a coisa mais louca e intensa que já aconteceu na sua vida, tanto que nem mesmo o seu corpo reagia naturalmente.

Quando Eda finalmente caiu em si, pode ver que Patrick ainda estava submerso.

_ É óbvio, ele não tem força alguma nas pernas sua imbecil. - Ela disse a si mesma, então mergulhou.
Segundos depois subiu com ele em seus braços.

Ele estava desacordo, com a fisionomia pálida e o corpo gelado.

__ Ei você tá bem?

__ Ei Patrick, fala comigo.

Eda se desesperou vendo que ele não reagia.
Ela segurou seu corpo ainda mais firme, junto toda a força presente no seu corpo magro, e com muito custo conseguiu tirar ele dali.

__ Patrick acordada, pelo amor de Deus. - Eda pediu já desesperada.

Ela estendeu o corpo imóvel de Patrick no chão ao lado da piscina, o chacoalhou, porém Patrick não esboçou nenhuma reação, a jovem então respirou fundo e se concentrou para fazer o processo de reanimação.

__ Faça o que foi treinada para fazer Eda Martinez, que espécie de médica você é? - Ela repúdiou a si mesma, seus sentimentos estavam a fazendo perder tempo, e Patrick poderia não ter todo este tempo.
Eda livrou sua mente, e se concentrou em ser a ótima médica que é.
Ela começou a flexionar as mãos em seu peito, depois tapou-lhe o nariz, e partiu para completar o procedimento com uma respiração boca a boca.
Seus lábios estavam bem próximos do dele quando ela viu um sorriso travesso nascer nos lábios do homem que a pouco parecia quase morto.

__ Você... - Eda mal teve tempo de completar a primeira palavra, a mão esquerda de Patrick se endireitou em sua cintura enquanto a direita a segurou firmemente pela nuca.
Mais uma vez sua boca atrevida lhe arrancava o ar.

Minutos depois eles se afastaram ofegantes, Eda estava envergonhada, e Patrick, vergonha passava longe dali, na realidade aqueles beijos o deixaram extremamente excitado.

__ Deveria te jogar de volta na piscina. - Eda gritou e começou a caminhar de volta à casa grande.

__ Ei Eda, espere.

__ Eda!

__ Droga Eda! Você não pode me deixar aqui.

- Por mais que Patrick insistisse e Eda quisesse voltar, ela não fez.
Ela não podia fazer.
Ela era uma garota humilde, uma jovem da favela, porém sempre teve seus princípios.

__ Como pude me deixar levar assim?
__ E por duas vezes!
__ Ele está jogando comigo, está brincando com meus sentimentos.
__ Droga! Como eu sou idiota.

Eda passou o caminho todo questionando a si mesma, até se trancar no banheiro.

Ela parou frente enorme que tinha naquele cômodo olhando fixamente para a sua imagem refletida nele.

Prisioneira do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora