Patrick que sempre aguardava sua companheira de escuridão, a noite, que era tão escura e fria quanto ele, hoje a repudia.
Ela chega e Eda se vai, isso o deixava infeliz.__ Você tem mesmo que ir? - Ele perguntou, vendo que Eda já se aprontava para fazer.
__ Tenho sim, preciso aquietar minha vizinha, contar a ela o porque ando passando tanto tempo longe, ela deve estar muito preocupada já que não conseguimos nos falar antes. - A jovem respondeu.
Patrick sorriu vendo a preocupação no rosto de Eda.
Ela devolveu o sorriso de forma meiga, era impressionante como esses simples gestos eram capazes de derreter o coração gelo de Patrick.
Sempre que ela sorria ele desejava se agarrar e se perder junto dela em sua felicidade.O relógio ja marcava nove horas, a hora combinada.
Ele já entendia o motivo, porém não sabia o que fazer para tê-la por mais um tempo.
Foi aí que uma ideia lhe surgiu.__ Se permitir, eu poderia acompanhá-la hoje, o que acha? - Já que ela não poderia ficar, ele precisava achar uma maneira de passar mais tempo com ela, esse era o único jeito.
Eda olhou para ele totalmente incrédula.
__ Você sabe onde eu moro né, tem certeza? Quer ir mesmo na favela? - Ela questionou.
__ Que mal tem nisso? Eu não me importo com o local onde você mora, é sério. E para falar a verdade, preciso mesmo sair um pouco, a tempos que só vejo essas paredes.
Um sorriso brotou em seus lábios.
"Nós dois sozinhos, naquela espaço tão pequeno" - Sua mente o levou diretamente para o paraíso fora desta mansão.
Certamente aquele carro queimaria em chamas se ele pudesse controlar seus movimentos.
Porém isso não lhe impediria de causar ali, ao menos um pequeno incêndio.__ Tá bom! Por mim você pode ir então. - Eda respondeu com um sorriso largo.
__ Então vamos! - Patrick disse, com um sorriso tão largo quanto o dela.
Eles saíram e já encontraram Hector ao lado do carro, já aguardando para levar a jovem para casa.
__ Me ajude aqui Hector, eu vou com vocês. - Patrick disse ao homem que estava ao seu lado.
Hector olhou para o chefe incrédulo.
Até ele se surpreendeu com tal atitude.
Afinal, o homem só saiu desta casa para uma ou duas consultas, e suas cirurgias, fora isso, nada. Nem mesmo um passeio no jardim da própria casa ela dava.Mesmo surpreso Hector ficou feliz por seu patrão estar regredindo.
Sua vasta experiência o fez entender tudo, o ciúmes, as mudanças não só de humor, este passeio de carro até a favela, que não seria do seu feitio nunca, certamente seu chefe está se apaixonando.
__ Isso é bom, na verdade e
ótimo. - Pensou o rapaz.
A parceria de Hector e Patrick era de longa data, desde muito antes daquele terrível ocorrido com Pablo.
Hector o tinha não só como um chefe, más como um grande amigo.
Ele desejava muito que Patrick encontrasse a força necessária para voltar a ser o que era.
Bem, ao que parece, sua força chegou, seu anjo em forma de mulher.
Está mulher.
Eda Martinez.
Era ela a sua salvação.Hector estava pronto para abrir a porta da frente para colocar seu chefe ali, porém Patrick fez um gesto com a cabeça para que ele não abrisse essa, e sim a de trás.
Hector reprimiu um sorriso, fazendo de imediato o que foi pedido.
Logo em seguida colocou Patrick dentro do carro.
Eda entrou do lado oposto.O caminho era longo, depois de tudo Eda estava sem jeito, já Patrick nem tanto, na verdade ele queria quebrar aquela distância, tocar seu corpo e beijar seus lábios, causar aquele pequeno incêndio logo de uma vez.
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Prisioneira do destino
Любовные романыMesmo apaixonada por um de seus pacientes, Eda precisa tomar uma decisão precipitada quando sua vó adoece, tal decisão mudará por completo sua vida. Após tal feito, a garota ingênua e inexperiente que habitava em seu ser morrerá para sempre.