Prisioneira do destino

capítulo 9

Quando passou pela sala pronto para levar o café de Eda Patrick teve uma surpresa, seu ex amor estava ali, ele coçou os olhos, piscou algumas vezes, tentou afastar o fantasma do passado que parecia querer pertuba-lo, más quando abriu seus olhos notou que aquilo era real, Jimena estava na casa, toda machucada, desnutrida, muito acabada, parada ao lado do seu fiel segurança olhando para ele desorientada.

Neste momento ele perdeu as forças, não só das pernas, más dos braços tbm, a bandeja em suas mãos foi ao chão e ele também.

Eda acordou imediatamente com aquele barulho todo, pulou da cama, preocupada com que poderia ter acontecido colocou apenas uma camisa de Patrick que achou por ali e foi correndo conferir se estava tudo bem.
Ao chegar na sala a jovem viu duas cenas muito estranhas, uma com uma mulher que sofrerá algum tipo de tortura ou algo do tipo, e outra de Patrick, que parecerá perder seus movimentos mais uma vez.

Eda não entendia nada daquilo, ela não sabia quem era aquela mulher, o que acontecerá com ela, tão pouco o porquê vinha buscá-lo.
Tudo que ela via era uma jovem com diversos hematomas coberta por sangue e totalmente perdida.

Ela também não entendia o que havia acontecido com Patrick, seu primeiro pensamento foi se ele não tinha se esforçado de mais na noite passada, e por esse motivo não conseguia andar.

Dividida em ajudar aquela mulher e ajudar seu amor caído no chão ela decidiu ajudá-lo pois estava mais perto e depois ajudar a mulher.

__ Está tudo bem? O que aconteceu? - Eda perguntou se aproximando.

__ Eu, eu, não consigo me mover Eda - Ele respondeu encarando-a.

__ Calma, isso é normal, você se esforçou muito ontem, a recuperação é um processo lento, nós não deveríamos, - Ela parou de falar, contar os detalhes da sua noite romântica assim, na frente dos outros não seria nada legal. __ Vem comigo, eu te ajudo a levantar. - Eda completou.

Ainda descrente que aquilo era real, sem acreditar na possibilidade de Jimena estar mesmo ali, Patrick puxou Eda para mais perto, porém ainda não perto o suficiente, não para ele se livrar dos seus demônios internos, ele precisava dela, senti-la, tê-la em seus braços, só isso faria tudo  aquilo sumir, seus corpo foi quebrando toda a distância, até que não restasse nenhuma, por fim seus lábios se encontram em um beijo suave que se intensificava a cada segundo, Eda não entendia nada, e quando finalmente Patrick se dava conta de que aquilo sim era real, quando ele finalmente se lembrou que seus sentimentos por Eda era o que valia a pena, Jimena lhe chamou, mostrando que ela estava ali sim, e a
voz dela bagunçou tudo de novo.

__ Patrick me ajuda. - Ela disse e correu até ele.

Jimena interrompeu aquele momento afastando Eda e o abraçando, seu gesto imediatamente foi devolvendo toda escuridão que Eda havia apagado da vida de Patrick.

Ao sentir aquele toque Patrick ficou dividido, ele não sabia a que lado recorrer, não sabia se deveria escolher a mulher que a pouco lhe levará aos céus ou a que a tempos o jogou direto no inferno.

__ Acalme-se, antes de me tornar fisioterapeuta fiz enfermagem, me deixe ajudar você, depois você nos conta o que aconteceu e decide o que quer fazer, está bem? - Eda disse ainda sem entender o que se passava ali.

__ Não se preocupe querida, esse sangue todo não é meu, estou bem, só um pouco cansada, esgotada. É sério, não se preocupe. - Jimena respondeu.

__ Você foi no mínimo espancada então não, você não está bem. Patrick você tem um kit de primeiros socorros aqui? - Eda respondeu a Jimena e questionou Patrick ao mesmo tempo, ele por sua vez parecia não ouvi-la.