Capítulo 22

850 97 50
                                    

Eu ainda não estava acreditando que Eda tinha falado ao chefe que ela estava apaixonada por mim.

Será que era realmente verdade? Não que eu estivesse gostando dela, mas a eu simplesmente não a acho detestável como antes.

Tudo estava muito confuso, mas a única coisa eu posso afirmar com certeza era que esse evento estava consumindo meus nervos.

Eu estava bem, conversando com um conhecido da minha família, quando eu avistei do outro lado o loiro pomposo se aproximando da Eda de novo.

Desde a primeira vez que eu o vi na audiência minha vontade de tirar a cara de convencido do seu rosto com um belo soco foi muito grande.

Quando estava me aproximando vi Can perguntar se o casamento da Eda era mentira, que ela não deu uma chance para ele. No entanto, só de imaginar esse loiro se engraçando para cima dela, um sentimento primitivo nasceu em mim e uma vontade de levar a Eda embora daquele lugar foi quase desesperadora.

Depois desse atrito, dancei com ela na pista por longos minutos e vou confessar que sentir seu perfume único, seu corpo quente em meus braços, foi mais reconfortante e prazeroso do que imaginava.

Contudo, não posso negar a fúria que senti quando ela se referiu ao meu ato de proteção como atuação. Eu não atuei, eu realmente não queria esse Can perto dela.

Então com a sua proximidade o desejo de fazê-la entender que meu comportamento, tomou conta de mim e sem pensar nas consequências eu a beijei.

Beijei com toda fúria e vontade que estava de dominar sua boca suculenta na minha, sendo a melhor coisa, ter Eda se rendendo a minhas carícias na mesma intensidade.

Obviamente eu dispersei seu questionamento, quando ela me perguntou o relacionamento que eu esperava entre nós. Definitivamente eu não posso afirmar que minha meta de envolvimento era ter eu, ela e uma cama nos amando até o amanhecer.

Contudo, agora estou aqui, esperando a resposta de Eda e pronto para fazer meu papel de marido apaixonado como ótimo ator que sou. 

-  Sim doutor Ferraz esse é o meu marido Serkan Bolat.

-  Muito prazer - Disse estendendo a mão o tal de Ferraz que pegou meio desconfiado.

Rapidamente percebi a inquietação da Eda e e como forma de consolo envolvi sua cintura no intuito de acalmá-la.

-  E então vocês se conhecem a muito tempo ? -Velho enxerido do caralho.

-  Sim - respondi - Nós tínhamos amigos em comum.

-  Eda comentou que vocês adotaram uma criança que gesto nobre.

Eu não adotei ninguém pelo o que eu saiba. Será que Eda anda se drogando? 

De qualquer forma preferi não discordar do cara.

-  Claro, nós amamos a nossa filha, mas planejamos ter um nosso no futuro.

Nesse momento, Eda pisou com tudo no meu pé, eu resisti a vontade de xingar e Doutor Ferraz estendeu a sobrancelha encarando ela surpreso .

Eu fiquei sem entender. O que foi que eu fiz ?

- Engraçado Serkan, sua esposa me contou que o senhor é estéril, como isso ?

Eu tenho o poder da reprodução de onde ela tirou isso ?

-  Errr bem, é verdade eu estou fazendo tratamento quem sabe, hum... eu consiga não é mesmo?- Sorri sem graça. 

Doutor Ferraz repetiu meu gesto, a diferença que seu semblante era macabro fazendo meu corpo arrepiar. Estava tão fora de mim, que nem percebi que de uma hora para outra, Eda tornou-se mais pesada que o comum, então quando olhei para o lado, seu corpo estava desfalecido sobre mim.

Meu Cupido Certeiro (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora