9- Nove🦋

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Hwang Hyunjin | POV

Passo todo o caminho até a casa de Seungmin em silêncio, e assim que chegamos, Jina saiu do carro sem falar nada, então encaro Minho de relance fazendo o mesmo entender que também vou sair do veículo.

Caminho até Jina as pressas, parando do lado dela em frente a porta, que foi aberta calmamente por Seungmin, que nos fitou confuso.

— Já sei que coisa boa não é.— ele diz encarando Jina, que está de cabeça baixa, e logo me olha de olhos cerrados.

— Eu preciso trabalhar.— digo um pouco desconfortável, e Jina me olha meio triste, me fazendo sentir que, assim que eu sair daqui, ela irá chorar muito.

— Por favor, toma cuidado.— ela diz hesitando em por a mão no meu rosto, mas eu quebro isso juntando nossos lábios em um selinho de despedida, o que a deixou muito vermelha.

Creio que não tenho mais sanidade mental para me preocupar com as coisas que faço, e vou acabar me machucando por isso, mas vai ser consciente.

— Eu vou sim princesa.— digo me separando dela, beijando sua bochecha antes de voltar a minha compostura— Não deixem ninguém entrar aqui hoje, vou voltar mais tarde psra garantir que ninguém vai machucar vocês.— digo olhando para Seungmin o mais sério que consigo, porém deixo escapar um sorriso de lado, e ele sorri levemente em negação.

— Entra meu bem, e eu acho bom você vir mesmo, vou querer conversar com você.— Seungmin diz abraçando Jina pelo seu ombro, mas de frente mesmo, me encarando desconfiado, e eu apenas arqueio uma sobrancelha e dou um leve sorriso ladinho, saindo dali e indo para o meu carro.

Assim que entro no mesmo, respiro fundo duas vezes passando a mão em meus fios e rosto, logo ouvindo a risada sínica do Minho.

— Você tá ousado hoje ou tá apostando com o Jeongin sobre quem fica louco primeiro?— ele pergunta e eu ligo o carro, pensando no que responder.

— Eu estou tentando ser feliz Minho, só isso.— digo encarando o mesmo pelo retrovisor interno, que sorriu com minha frase.

Começo a dirigir em direção a delegacia, e ambos ficamos em silêncio.

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Tomo um gole de água para tentar não perder a minha pouca paciência depois do dia todo trabalhando, e mesmo assim não poder ir para casa.

Estamos resolvendo mais um caso nada fácil de lidar.

— Eu já falei que NÃO!— ouço a moça que Jeongin está interrogando gritar, dando um tapa na mesa, tentando se levantar para bater nele.

— Moça, vou repetir pela última vez, a senhora agrediu sim a sua filha, temos provas em imagem, testemunhas e a sua própria filha com os hematomas, por favor facilite sua situação se não você ficará mais anos na cadeia por afrontar autoridades.— Jeongin diz se afastando da mesa, e a mulher continuou alterada, mexendo seu braço como se estivesse com um tic, negando todas as frases dele.

— Mas eu não faria isso com uma filha minha, vocês estão malucos!— ela grita furiosa, e eu não sei mais o que fazer.

Chamo Jeongin para fora da sala, estamos ambos estressados, e todos na delegacia estão ocupados com outros casos, nos deixando totalmente responsáveis por esse em específico, e outros dois que nem se quer abrimos ainda.

— Eu estou começando a cogitar que ela é louca, precisamos da avaliação psiquiátrica dela.— digo pressionando a mão em minha testa, tentando expulsar a repentina dor de cabeça.

Soulmates, When The Truth Comes | Hwang + YangOnde histórias criam vida. Descubra agora