37- Trinta e sete🦋

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Kim Haeun | POV

Após todo o alvoroço maior passar, me lembro, ao olhar a ficha de mais um dos pacientes que faleceu, que conheço o filho do mesmo.

O sobrenome Hwang não me é estranho.

Vejo se há mais algo para que eu faça, e assim que me certifico que não, ando pelos corredores para ver se encontro o homem que a alguns dias atrás me ajudou no prédio onde moro, mas só avisto as pessoas que estavam com ele.

— Com licença, havia um homem alto, de cabelos médios e pintados de loiro aqui junto de vocês agora pouco, sabem me dizer onde ele está?— pergunto a um homem de fios ruivos escuro, que parecia meio deslocado antes de minha presença.

— Com licença, havia um homem alto, de cabelos médios e pintados de loiro aqui junto de vocês agora pouco, sabem me dizer onde ele está?— pergunto a um homem de fios ruivos escuro, que parecia meio deslocado antes de minha presença

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— Ele está lá fora.— ele responde com um meio sorriso no rosto, e eu agradeço silenciosamente antes de sair para ver se o encontro.

Assim que saio para o estacionamento, vejo exatamente o homem que estou procurando, e por mais que seja embaraçoso, chego perto dele.

— Com licença.— peço assim que me aproximo, o fazendo olhar para mim.

Ele parece estar tão quebrado.

— Em que posso ajudar?— ele me questiona enquanto se reverência minimamente a mim, que sinalizo ser desnecessário.

— Por acaso seu nome é Hwang...?— começo a perguntar, mas alongo minha fala, sinalizando que esqueci seu nome.

— Hyunjin, Hwang Hyunjin.— ele me lembra de maneira educada, e concordo com o mesmo.

— Isso, Hwang Hyunjin, não foi o senhor que me ajudou no prédio onde moro há alguns dias atrás? Seu braço está melhor?— pergunto me recordando do tiro que ele levou no local indicado, e ele assente.

— Sim, foi eu, não precisa me chamar de senhor, creio que temos idades próximas.— ele diz sorrindo de um jeito mínimo, olhando para o chão ao invés de encarar meus olhos— Kim Haeun, certo?— ele me questiona arqueando uma sobrancelha, e eu aceno em afirmativa.

— Vejo que sua memória é ótima.— elogio como um detalhe solto, e ele sorri novamente, apenas levantando os cantos dos lábios, sem mostrar seus dentes.

— Não costumo esquecer o nome de pessoas que ajudo em casos criminais, principalmente os recentes, o que te faz me procurar?— ele vai direto ao assunto, me surpreendendo já que eu mesma não faço ideia do motivo de eu estar aqui.

— Ahm, eu estava concluindo uns prontuários, sinto muito pela morte do seu pai, e também a do pai seu amigo, espero que sejam reconfortados da melhor maneira.— desejo de um modo sincero, e ele deixa uma risada fraca sair dentre seus lábios, o que me deixa invocada, já que geralmente essa não é a reação das pessoas parante a morte de um membro familiar.

— Ele não é meu amigo, é meu irmão mais novo, nossa mãe é a mesma.— ele diz olhando para o horizonte, ficando ao meu lado ao invés de permanecer na minha frente— Sabe, Haeun, a morte do meu pai não é um pesar, é um alívio.— ele diz de uma maneira tão natural, que chega a ser assustador.

Soulmates, When The Truth Comes | Hwang + YangOnde histórias criam vida. Descubra agora