32- Trinta e dois☁️

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+nota: haverá nota no final do capítulo, por favor leiam, é importante!🦋

Procuração do Jisung ~ dia 4

Hwang Yeji | POV

Depois da ligação que permiti Jisung fazer ontem, me sinto mais leve.

Se a partir de agora as coisas não começarem a dar certo, eu não sei o que mais irei fazer da minha vida.

Em casa, tudo permanece na mesma: Jisung fingindo desmemória, meu irmãozinho sendo ingenuamente um anjo e constantes mensagens do meu pai me incomodando para saber se está tudo sob controle.

Que Deus o tenha, pois meu ódio por ele só aumenta.

— Querida, está pronto!— ouço Jisung me chamar da cozinha, e logo me levanto do sofá para ver o que ele estava preparando.

Panquecas de chocolate.

— Estão incríveis!— meu irmão diz de boca cheia, sorrindo e com os olhos brilhando em ternura, tomando um copo de leite em seguida.

Eu daria minha vida para ser assim novamente.

— Tenho certeza que estão, Jisung é um ótimo culinário.— digo me sentando à mesa, ao lado dele, pegando um pedaço para comer.

— Claro que sou, a melhor me ensinou muitas técnicas.— ele diz me abraçando de lado, deixando um beijo no topo de minha cabeça, o que genuinamente me desmontou.

Por mais que eu saiba que tudo isso é uma mentira, eu não quero que acabe.

Eu quero que acabe, mas não isso.

— Você deixou minha irmã corada, hehehe.— Ni-ki tira onda da minha condução, e eu jogo um pedaço de panqueca nele.

— あなたはつまらないです.— me dirijo a Ni-ki com um olhar de reprovação, e ele ri alto por isso.

"Você é um chato" eu o adjetivei.

— Espero que você tenha dito em japonês pela intensidade, e não para que eu não entendesse.— Jisung diz sorrindo ladinho, tomando um pouco de leite enquanto me encara— Pois eu também falo japonês.— ele afirma sereno, enquanto sinto uma enorme queimação em meu rosto.

É isso que eu não quero que acabe.

— Hum, acho que estou sobrando nessa cozinha, bye!— ouço meu irmão dizer antes de pegar mais um pedaço de panqueca e sair correndo para a sala, enquanto eu e Jisung não cortamos contato visual.

Tem algo nos olhos dele, que vicia.

— O que você tanto procura nos meus olhos?— ele questiona pendendo sua cabeça para o lado, deixando sua expressão ainda serena, com um imaginável sorriso.

Eu queria ver ele sorrindo agora.

— Eu não sei, eles são tão bonitos...— respondo hipnotizada neles, e ele ri da minha resposta mais do que sincera.

— Gostei da resposta.— ele diz me soltando só agora, se sentando com uma postura correta, na verdade, estava tão bom sua proximidade que eu ao menos me incomodei.

— Eu não estava atuando.— digo séria, comendo mais um pedaço de panqueca, sem olhar para ele.

— Não se machuque com isso, por favor.— ele pede de um jeito verdadeiro, provavelmente se referindo aos meus sentimentos, e eu o olho por isso— Seus olhos são intrigantes, confesso que encarar eles é tentador e muito satisfatório.— ele admite sorrindo ladinho, e eu misturo seus conceitos em minha mente, me permitindo ser ingênua para ele.

Soulmates, When The Truth Comes | Hwang + YangOnde histórias criam vida. Descubra agora