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O fim do show significara o fim da noite, as pessoas aplaudiam e reconhecia o talento da jovem cantora que só pudera sorrir em agradecimento.

[Nome] só pode rir, a noite havia sido um sucesso e lhe rendeu um bom dinheiro extra. Com o grande relógio marcando 01:30 a moça decidiu fechar seu expediente.

Apanhou seu longo casaco carmesim, uma cor magnífica e vibrante em sua humilde opinião. Saindo pelos fundos, [Nome] não via a hora de voltar a sua humilde moradia e aproveitar o máximo de sua noite para desfrutar de um sono profundo e calmo.

— Foi um ótimo show senhorita – comentara, um jovem.

Estranho para a maior, a mulher o encarou em curiosidade, pela faceta inocente ela pode julgar que era novo em tal localidade.

— Oh, muito obrigada – respondeu, exibindo com seus lábios um sorriso gentil.

Embora não confiasse tanto as pessoas que rodeavam, nunca foi mal educada em não responder a quem falasse com ela, educação ganhada por sua mãe.

— A senhora canta muito bem – por sua aparência, parecia no auge de sua juventude.

Um garoto de 18 anos, pele amorenada e olhos esverdeados. Muitos bonitos, acrescento.

— Eu fico grata que tenha apreciado – com tal comentário ela tornou a se afastar.

— E-espero ouvi-la cantar novamente! – exclamou o jovem, intimidado pela beleza e dominância que a pobre cantora exibia.

— Estarei ansiosa em ve-lo.

— Perdoe-me se aparento estar nervoso, é a minha primeira semana na máfia e eu confesso ser tudo muito novo – os olhos da mulher se arregalaram com tal declaração, e o jovem notou logo sua enorme burrada — Oh droga, eu não deveria ter te revelado isso.

O medo se inflou dentro do pobre garoto, vendo a pobre mulher em choque e o fato de revelar sua posição. Não queria mata-la por um deslize seu.

O medo fora tomado pela confusão e alívio, ao ver a mulher rir de sua declaração, a mão direita sobre a boca para abafar o doce som.

— Posso ser uma simples civil mas até eu sei que não deveria dizer a alguém que sou da máfia – afirmou a mulher de [cor de pele]. Normalmente evitaria homens mafiosos porém a inocência e ingenuidade do rapaz a fez ceder esta noite. Ele não era como os outros.

— É-é... Eu estou nervoso, não irá contar a ninguém irá?

— Oh meu rapaz, eu não tenho a língua solta. – colocou o dedo indicador sobre os lábios avermelhados garantindo seu silêncio.

O pobre rapaz se viu perdido na gentileza e delicadeza da mais velha, suas bochechas pintadas de um rosa rubor.

— Muito bem senhor jovem mafioso, até uma próxima. – ergueu a mão direita em despedida enquanto se afastava.

— A-até a próxima senhorita [Nome] – o rapaz pareceu se confundir em suas ações, pois logo após seu deslize o pobre quase se esbarrou com uma mesa. Tal cena não foi passado despercebido pela mulher [Cor de pele]

[Nome] não pode deixar de rir, mandando uma mensagem imediata a Akira que prometeu busca-la.

Tudo que pode pensar e desejar era o conforto de sua cama, e em ver o rosto de seus anjinhos novamente.

Pintada de Preto | Dazai OsamuOnde histórias criam vida. Descubra agora