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Todo o subúrbio de Yokohama parou, não se falava de outra coisa além da possível Rata.

Mafiosos temiam que seus segredos fossem expostos a seus inimigos, pessoas se perguntavam quem era o tolo que ousou demonstrar um pouco de seu vasto conhecimento.

Aos poucos, o boato não chegou só a grande facção Máfia do Porto, quanto na grande Agência de Detetives Armados.

Ambos com a mesma conclusão e missão: Precisavam encontra-la.

[Nome] não pareceu alheia ao que acontecia a seu entorno, esperava que o garoto ficasse bem e ao ouvir o noticiário não notificando nenhuma troca de tiro entre gangues a deixou mais aliviada.

— Parece distraída [Nome]-chan. – comentou Hinami, um tanto preocupada com o bem estar de sua colega de trabalho.

— Estou pensativa, sim. Mas estou bem – Respondeu com um pequeno sorriso, terminando de repor o estoque de doces sobre o balcão principal.

— Oh, não hesite em me contar as coisas, somos colegas – dera um empurrar de quadril com a maior, que ria em resposta a seu apoio.

Desde que se lembra, [Nome] tem dificuldade de confiar em alguém, sua história infelizmente não tão diferente das histórias de muitas outras meninas mães na adolescência, a tornou assim.

— Sabe que você fica linda pensativa? – A enjoativa voz de seu chefe tirou a mulher de pele [Cor de pele] de seus pensamentos, o que não a deixou contente.

— E você fica tão lindo mudo – retrucou com um olhar inocente, embora que suas palavras contenha o mais puro veneno e desgosto.

— Ah, um dia vai acabar resistindo a mim - piscou Takeshi a mais velha que se remoia em seu lugar.

— Quando eu for pro inferno. – em um simples movimento, a mulher afastou de seu chato superior dando atenção aos clientes que aos poucos lotavam o café.


A mulher se sentia inquieta desde o fiasco a 3 dias atrás, embora sua ajuda ao garoto tenha evitado o conflito entre gangues, [Nome] notou o aumento de mafiosos, as brigas ao invés de melhorarem pareciam piorar. E o mais preocupante para ela foi não ter notícias do jovem rapaz, nem ao menos pode descobrir o nome dele.

Ela buscou se manter focada em seu trabalho, embora sempre fosse equilibrada, hoje estava bastante desastrada por seu devaneio.

O dia pareceu seguir sem interrupções desagradáveis – Cof cof, o chefe foi resolver problemas bancários – [Nome] se permitiu relaxar e rolar pelas mensagens em seu telefone.

O familiar sino de atendimento fora tocado, e a mulher de olhos [Cor dos olhos] torcendo para que não fosse seu chefe, no entanto ficou visivelmente surpresa. Ao ver o garoto de cabelos brancos como a neve do outro lado do balcão.

— Pelo visto sobreviveu ao segundo dia de trabalho rapaz - brincou esta enquanto apoiava ambos braços sobre o balcão.

— Oh senhora - sorriu um tanto nervoso.

— Por favor, me chame de [Nome], não sou tão velha. - respondeu a mais velha, podendo notar algo que não notara antes no jovem garoto: seus olhos.

Os olhos do menino albino eram algo que a moça jamais havia visto, em tons amarelados entrando em um degradê com o roxo tornando estas pupilas, mais lindas do que qualquer outra.

Pintada de Preto | Dazai OsamuOnde histórias criam vida. Descubra agora