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[Nome]

Acordei cedo, sentindo o sol entrar em meu rosto dentre as persianas da minha janela, como sempre Max e Aaron buscavam me despertar, com seus sorrisos cheios e atitudes borbulhantes.

Como todas as manhãs, os arrumei pra escola, deixando Akira os levasse com segurança para a nova escola.

Logo eu caminhei para meu trabalho, sorrindo ao clima aconchegante e o cheiro de café entrar em minhas narinas.

— Oh! Bom dia [Sobrenome]-chan - o bom senhor me cumprimentou com um sorriso calmo e suave — Atsushi me pediu para que chamasse você imediatamente assim que chegasse.

— Oh, bom dia - dei um sorriso doce e calmo antes de me tornar confusa — Oh... Vou me encontrar com ele de qualquer maneira, obrigada!

Com um aceno suave, subi as escadas para o segundo andar, me encontrando uma cabeça loira raivosa, cuja cabeça parecia extremamente calma.

— Bom Kunikida-san – sorri para o mesmo.

— Bom dia [Nome]-chan – Por alguma razão o homem estava calmo esta manhã, sem perder o rosto estóico.

Sem adiar meu encontro com o Albino, abri a porta da Agência, já dando de cara com o jovem tigre frenético e apavorado.

— [Nome]-chan! Por favor me ajude – Atsushi gritou assim que me viu, seu rosto dava a entender o quão em pânico e desesperado o menor estava. Até notar o loiro ao meu lado — Kunikida-san você também!

— O que pode ter acontecido tão cedo? – Kunikida perguntou, obviamente não afetado pelo pânico do rapaz.

Ao fundo, pode perceber uma sombra com olhos brilhantes, curvados em uma posição estranha para um corpo humano.

— É-É o Dazai-san, olha só – o garoto logo nos deu uma passagem melhor, e logo pude observar.

Dazai estava com os olhos esbugalhados além do normal, com um sorriso tenso em seu rosto, além das pupilas extremamente dilatadas. Ele estava drogado?

— Kunikida-kun, emergência – sua voz estava arrastada e fora do normal, além de apontar para um alvo imaginário próximo a sua cabeça. Ele com certeza estava drogado. — Veja só

Atsushi praticamente arrastou Kunikida e eu para perto do Homem em estado alucinógeno.

— Ver o que? – Kunikida perguntou, mantendo o semblante sério e desconstruído, já eu o encarava com um suor nervoso.

— Já disse, isso aqui – Dazai voltou a reforçar algo do lado de sua cabeça, determinado a fazer com que o loiro visse sua alucinação

— Só consigo enxergar essa sua cara de besta.

Honestamente, vendo melhor seu rosto, era impossível não rir, mesmo que a razão na qual deixou Dazai neste estado me preocupasse um pouco.

Dazai no entanto parecia mais animado, com o que quer que fosse aquilo que tanto enxergava com seus olhos castanhos.

— Finalmente consegui chegar... – afirmou o mesmo com animação, encarando ao redor com sua mão esquerda sobre a testa — Na vida após a Morte...

— E o que isso poderia significar? – Kunikida estava honestamente assustando a mim e a Atsushi, com o semblante calmo e alheio as loucuras de seu parceiro. Quase como se isso fosse algo diário.

Dazai continuava a balbuciar sobre seu dito paraíso, enquanto eu vasculhava sua mesa, a procura de pistas, logo vi um familiar livro vermelho aberto em uma página específica, enquanto o jovem ao meu lado pegava um cogumelo de cor esverdeada. Logo tudo fazia sentido na minha cabeça.

Pintada de Preto | Dazai OsamuOnde histórias criam vida. Descubra agora