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—  E mais um dia sobrevivido – comemorou Hinami, a adolescente mal podia esperar para ter o aconchego de sua cama.


— Sim, mais um dia com sucesso – concordou [Nome] segurando feliz a sacola da loja contendo os doces prometidos a seus filhos.


— Você vai me mandar mensagem no horário em que eu precisar ir cuidar dos meninos? –  perguntou a loira, soltando seus fios dourados que caiam como cascatas por seus ombros.

— Eu mando sim, viver só como garçonete não me ajuda muito. E acho que esta noite eu vou receber um pouco mais por trazer pessoas ao bar graças ao show ao vivo – comemorou a mais velha com um sorriso largo.

— Você é sortuda, cuida de duas crianças e não desistiu do sonho de continuar cantando. – observou direcionando sua atenção a mulher que agora tinha um olhar sombrio. — Deve ter sido difícil, engravidar na adolescência e abandonar seus sonhos por seus meninos...

— Olha, eu não recomendo engravidar nova, mas Aaron e Max foram as melhores coisas que me aconteceram. – afirmou com força se voltando para a menor — Eu faço tudo por eles.... Eu te ligo mais tarde.

Rapidamente com suas coisas em mãos, [Nome] saiu de seu local de trabalho, aqueles comentários de pena, o olhar de arrependimento. Traziam enorme ira sobre o corpo da menor.

Sabia que não era culpa de Hinami, ela ouvia esses comentários deste que anunciava sua idade, e as pessoas passavam a notar sua barriga enorme de gêmeos.

Isto despertava sentimentos que a mulher lutou tanto para afastar, odiava quando usavam seus filhos como culpa por tal não poder ter a vida que desejava, mas... Se eles soubessem.

[Nome] suspirou seguindo para seu ônibus, na hora exata em que passava. 15:00 e ela já estava em seu assento, indo para casa.

Seu destino era a escola de seus filhos, pronto para busca-los embora que um pouco atrasada, sendo que o horário que eles eram liberados fosse as 15:00 horas.

Um bip famoso de seu telefone tirou a atenção da menor que fitava as ruas da janela próxima a seu assento.

O telefone lhe era simplório, nada de digital ou algo tecnológico. Afinal sua morada não possuía os melhores sinais de telefone, então era se virar com o que tinha.

" Peguei os meninos, e é melhor ter os doces que eles pediram se quiser evitar a terceira guerra Mundial em casa - K.A"


Um sorriso simples junto a uma risada baixa não pode ser evitada pela mulher, que guardou seu celular sabendo que seus filhos estavam em casa seguros, com a única pessoa que a jovem de cabelos [Cor de cabelo] confiava.

Após 20 minutos de puro tédio e viagem, [Nome] desceu em seu ponto correndo apressada para o familiar prédio mal pintado que chamava de lar.

— Olá novamente querida! – cumprimentou a pequena senhora, em seu posto como de costume.

Notou assim a empolgação da menor junto as sacolas de doce, e algumas outras guloseimas que a menor não pode evitar de comprar, para sua tarde especial com seus meninos.

— Oh... Tarde do cinema – afirmou a mais velha vendo a jovem adulta correr pelas escadas em direção a seu apartamento, arrancando uma risada singela da idosa.

Pintada de Preto | Dazai OsamuOnde histórias criam vida. Descubra agora