•|12|•

60 12 8
                                    

───── ⋆⋅ꨄ⋅⋆ ─────

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

───── ⋆⋅ꨄ⋅⋆ ─────

As cortinas vermelhas descem no palco, assim se encerrando uma outra apresentação do anjo de cabelos [cor de cabelo]

[Nome] ao trocar sua roupa para algo mais confortável do que um vestido apertado, se via entediada no balcão de um bar no qual se apresentara aquela noite.

Conhecia seus funcionários e o dono que lhe era estranhamente gentil com ela e os demais, estranho era um jeito de dizer por se tratar de um bar na região portuária, onde o pior dos homens poderia ser visto como algo normal, gentileza não era muito comum ali.

Uma bebida lhe foi uma boa companhia, a garota buscou aproveitar de um momento solo, se sentir uma mulher mais independente e leve como Akira tantas vezes insistiu que mesma fizesse.

[Nome] olhou para seu copo com whisky puro, pensando em como estava anos atrás com esta mesma bebida, o gosto antes amargo e doloroso agora era doce e convidativo, suas feições também eram joviais, uma jovem com uma vida trilhada pela frente por pais egoístas.

Como aquele velho deve estar se revirando no túmulo por minhas ações agora.

Com sua recordações do passado, a moça não percebeu um jovem rapaz se sentando ao seu lado, seu chapéu preto firme em sua cabeça com cascadas laranjas em seu ombro.

— Noite difícil [Nome] – sua voz parecia tira-la de suas divagações e um sorriso infantil surgiu em sua boca.

— Nakahara-san!

— Credo garota, já falei para me chamar de Chuuya – o homem disse com um bufo irritado, mas permitiu que um sorriso pequeno surgisse em seus lábios ao se voltar a cantora — Foi um belo show hoje hein.

Chuuya Nakahara, 22 anos, dirigente da Máfia do Porto, seus caminhos se cruzaram na mesma época em que [Nome] engravidou e hoje ambos são bons amigos.

— Oh, você estava me assistindo hoje Chuuya? – A cantora o provocou, era comum em sua amizade a provocação de ambos e a irritação do ruivo baixinho.

— Tsc, só hoje já que precisava me distrair do dia de merda – revirou seus olhos azuis ao terminar sua bebida — E você?

—Eu? – indagou curiosa, seu dia obviamente foi tranquilo e Chuuya nunca havia se interessado muito em como ela levava seu dia. — Eu estou bem, tive um dia bom.

— E... As suas pestes? – ele girava o gelo de sua bebida recém adquirida ouvindo-se um tilintar suave do copo.

— Pestes... – repetiu tal adjetivo, com uma breve carranca — Estão bem, todos bem. Com o incêndio e tudo o que aconteceu, juntei dinheiro e nos mudamos.

Pintada de Preto | Dazai OsamuOnde histórias criam vida. Descubra agora