Chapter 19 (Revisado)

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Paro o carro em frente à casa e desço do mesmo, vou andando em direção à casa. Minha mãe e Hope saem da casa.

Hope: Onde eles estão? - ela fala animada demais.

- Hope, eu sinto muito. Eles pegaram a Hayley também.

O sorriso dela tinha se desmanchado no mesmo instante, e ficou com uma expressão desacreditada, procurando em meu rosto qualquer expressão de que fosse brincadeira.

- Isso foi culpa minha. Hayley ficou para ajudar Klaus, e eu fui lutar contra o esquadrão de vampiros. Só que apareceram várias bruxas e prenderam eles em um feitiço de barreira que só elas conseguem tirar.

Hope: Eu vou salvar eles. - ela fala indo em direção ao carro, mas entro na sua frente a impedindo. - Jack, sai da minha frente, eu não quero te machucar.

- Eu não posso te deixar ir, não sozinha. Eles pediram para conseguirmos a cura primeiro e depois salvá-los.

Ela me abraça, e a abraço também. Por um momento, ela parece em choque, processando a notícia, mas então o choque se transforma em uma corrente de emoções incontroláveis. Ela começa a se debater, tentando se soltar.

Hope: Não, não posso esperar! Eu preciso ir agora!

Eu seguro firme, resistindo ao impulso dela. Seus socos começam a atingir meu peito, mas eu mantenho minha posição, segurando suas mãos.

- Hope, por favor, precisamos fazer isso do jeito certo. Eles estão contando conosco.

Ela continua a lutar, mas gradualmente suas forças diminuem. Finalmente, ela para e cai de joelhos no chão, lágrimas escorrendo pelo rosto. Eu me ajoelho ao lado dela.

- Eu sei que é difícil, mas vamos trazê-los de volta. Prometo que não vamos deixar nada acontecer com eles.

Ela olha para mim, os olhos cheios de dor e desespero. Nesse momento, a raiva se transforma em uma necessidade desesperada de conforto. Eu a abraço, segurando-a com firmeza.

- Não estamos sozinhos nisso, Hope. Vamos superar isso juntos. Confie em mim.

Ela se entrega ao abraço, desabando em lágrimas. Estamos ali no chão, mas é um momento de união, de enfrentar a tempestade juntos

Algumas semanas depois...

Nessas últimas semanas, muitas coisas aconteceram. Hope não queria sair daquele quarto, e eu ficava do seu lado o tempo todo, dando apoio. Eu entendo o lado dela, perder os pais é difícil.

Minha mãe começou a suspeitar sobre eu ficar do lado de Hope toda hora. Tive que contar a ela toda essa verdade, e ela disse que apoiava esse relacionamento.

- Hey. - entro no quarto dela e me deito ao lado dela. - Alguma ideia do que fazer? Ou precisa de algo?

Hope: Não quero nada agora.

Suspiro, ponderando por um momento. Decido tomar a iniciativa.

- Lembra daquele dia em que você me disse que, quando um de nós estivesse triste, poderíamos contar um com o outro? Fizemos uma noite cheia de filmes, séries, comidas... Bem, eu estava pensando que poderíamos repetir isso hoje.

Ela ergue uma sobrancelha, avaliando a proposta.

Hope: Ah, é? E quem escolhe os filmes?

- Como sou um cavalheiro, vou deixar a crítica cinematográfica nas suas mãos. - Sorrio, esperando conquistar sua concordância.

Hope: Está bem, mas só porque você insistiu tanto.

Saio em busca de petiscos, retornando com uma pilha de guloseimas. Ela ri, pegando alguns doces da minha mão.

- Ótimo. Agora, antes de começarmos, que tal transformarmos isso em algo especial?

Hope: Como assim?

- Vamos criar um espaço acolhedor. - Pego algumas almofadas e cobertores, arrumando um ninho confortável no chão. - Agora, o que acha?

Hope: Está começando a parecer melhor.

Deitamos juntos no ninho improvisado. Ela se aconchega ao meu lado, e eu envolvo seus ombros com meu braço, sentindo a proximidade acolhedora.

- Se você dormir no começo do filme, prometo que não vou te acordar.

Hope: E se eu não conseguir resistir ao sono?

- Então, eu garanto que você terá um despertar adorável. - Dou um beijo suave em sua testa.

Continuamos a preparar o ambiente, deixando que a atmosfera descontraída envolva cada momento, transformando uma noite comum em algo mais especial.

Decidimos deixar a noite de filmes mais especial. Pego uma manta macia e a envolvo ao nosso redor. Acendo algumas velas aromáticas que estavam no quarto, criando uma atmosfera aconchegante.

- Que tal escolhermos juntos o próximo filme? - sugiro, enquanto examinamos as opções na tela.

Hope sorri, concordando. Nossos dedos se entrelaçam, e enquanto escolhemos, nossos olhares se encontram, revelando um entendimento silencioso.

A noite se desenrola com risadas, troca de olhares e gestos carinhosos. Em um momento, ela repousa a cabeça em meu ombro, e eu traço padrões suaves em seus cabelos.

E assim, entre filmes e momentos compartilhados, a conexão entre nós se fortalece. O tempo parece desacelerar, e naquele instante, é só ela e eu, enfrentando as dores do passado juntos, mas também descobrindo a beleza do presente.

Desligo a TV e me aconchego mais na cama. Estava sem sono algum, então fico a noite toda vagando nos meus pensamentos.

Quando percebo, vejo que já eram 09:30 da manhã. Olho para Hope, que ainda dormia, e melhor eu acordar ela.

Abraço ela por trás, beijando seu pescoço, e ela se mexe na cama.

- Hora de acordar, bela adormecida.

Hope: Mas tá tão bom ficar deitada aqui.

- Eu sei que você ama ficar deitada o dia inteiro, mas temos coisa para fazer. Tô esperando você lá embaixo.

Me levanto e saio do quarto dela e vou para o meu. Entro no banheiro e coloco o chuveiro no gelado. Eu peguei esse hábito não sei quando de tomar banho só gelado. Tomo um banho meio demorado e saio só com uma toalha na cintura. Pego a primeira roupa que vejo e a visto.

Volto para o quarto de Hope e escuto o barulho do chuveiro ligado. Me sento na cama dela e alguns minutos depois ela sai do banheiro já vestida.

Ela vem até mim e senta no meu colo de frente para mim com uma perna de cada lado.

- Nem parece que estava triste.

Hope: Cala a boca. - rio, e ela me beija.

Ficamos assim até o beijo começar a esquentar. Ela vai me deitando na cama e ficando por cima de mim. Troco as posições e beijo seu pescoço enquanto ela gemia baixo em meu ouvido. Quando ela ia tirar minha camisa, alguém bate na porta.

Nos olhamos, e em um instante, estava em pé indo até a porta, a abrindo. Vejo minha mãe parada, tampando os olhos com as mãos.

- Mãe, pode abrir os olhos.

Davina: Eu só fechei os olhos porque vai que eu fico traumatizada, mas eu tenho que falar com vocês dois.

Hope: Pode falar, Tia Dav. - ela falou vindo até nós.

Davina: Vamos ter que acordar a Freya e a Rebekah para nos ajudar. Hayley deixou comigo a cura da Freya e o feitiço da Rebekah. Um de vocês vai ter que fazer, pois minha magia é diferente.

Eu e Hope nos olhamos.

Hope: Vamos começar então.

Fomos até o quarto onde estavam os caixões. Abro o de Freya, pego a injeção com a cura dela.

Jack Mikaelson (Em Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora